Há exatamente um mês, o Ministério da Saúde anunciou a chegada de mais 1,2 mil cubanos para a reposição de vagas no Mais Médicos – uma bandeira da gestão Dilma Rousseff, que definiu a prorrogação de contratos por três anos. Mas o ministro da Saúde da gestão Michel Temer, Ricardo Barros, fez questão de ressaltar, à época, que as bolsas são "provisórias".
Desde o início, Barros buscou uma aproximação com entidades de classe, contrárias aos contratos com médicos estrangeiros, e tem a intenção de restringir o projeto a profissionais brasileiros. Mas ele estaria esperando as eleições, para não se indispor com prefeitos. Médicos estrangeiros – sobretudo cubanos – são campeões de aprovação dos administradores municipais.