Polícia investiga golpes a famílias de pacientes de hospitais do Sul do Rio
12/08/2016
Medical crime concept and criminal doctor malpractice negligence symbol as hands holding a group of syringes as prison or jail bars as an icon for health care trap or medicine addiction.
Casos aconteceram em cidades da região como Resende e Volta Redonda. Quadrilha liga, se passa por funcionário da unidade e tenta extorquir dinheiro.
A Polícia Civil está investigando uma quadrilha especializada em aplicar golpes a famílias de pacientes internados em hospitais do Sul do Rio de Janeiro. Os estelionatários ligam para os familiares, se passando por funcionários das unidades médicas. Eles dizem que o paciente internado precisa passar por um procedimento de urgência e pedem que uma quantia em dinheiro seja depositada.
Muitas pessoas acabam caindo nesse golpe.
Os últimos casos aconteceram com familiares de pacientes do Hospital Samer, em Resende, mas também já foram registrados em outras cidades do Sul do Rio, como Volta Redonda, por exemplo. O delegado da 93ª DP (Volta Redonda), Eliezer Lourenço Costa, orienta para que as pessoas que recebem este tipo de ligação não caiam no golpe.
“A minha orientação neste sentido é que o familiar deve imediatamente entrar em contato, com o pessoal da família. Não é comum um hospital público pedir [dinheiro], não pode. Então, a vítima não pode cair nesse golpe e fazer depósitos por telefone”, alerta.
Ainda de acordo com o delegado Eliezer, no desespero, muitas pessoas que são alvo dessas práticas acabam realizando a transação bancária antes de checar qualquer informação.
“A pessoa não pode se desesperar. Não pode fazer depósito para quem está telefonando. Vá ao hospital, procure a diretoria do hospital para saber das coisas e não fazer isso [o depósito] por telefone”.
Eliezer lembra que essas medidas de segurança também são válidas para outros tipos de golpes, não apenas para casos como este. É “importante que a vítima tente manter a calma” e checar as informação. Além disso, ela deve ir a uma delegacia para fazer um registro de ocorrência, o que ajuda a polícia a elaborar uma mancha criminal e direcionar as investigações.




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