O Instituto de estudos de Saúde Suplementar (IESS) publicou na semana passada, um boletim científico bimestral que agrupa algumas publicações mundiais de interesse a saúde suplementar com o viés da economia, gestão, saúde e tecnologia.
Alguns assuntos pertinentes para o mercado são citados com objetivo, contextualização e conclusão dos estudos como os planos com conta poupança de saúde com franquia anual: essa medida foi buscada com a finalidade de reduzir custos, incentivando os consumidores a tomar decisões mais conscientes do custo do tratamento.
Esses planos foram praticados nos Estados Unidos desde a década de 90 e foi comprovado nele, a redução real de 57 bilhões de dólares para as empresas que estavam utilizando a franquia anual.
Outros custos estudados foram o relacionados à distúrbios de saúde mental e abusos de medicamentos. Assim os gastos com medicamentos nos Estados Unidos foi de de U$ 80 bilhões de dólares em 2o12 e veio a ser ampliado nos próximos anos em 4,1%.
Os aplicativos de saúde também foram avaliados em qualidade de auto-cuidado com usuários para analisar a real eficácia do surgimento dessas ferramentas. Esse estudo foi realizado na Austrália, com pacientes crônicos de diabetes, asma, depressão, doença celíaca, pressão arterial, dor e enxaqueca.
Entre os resultados obtidos, o benefício de utilizar aplicativos foram assinalados como: a maior auto consciência e auto gestão da doença, capacidade de compartilhar dados e históricos médicos, reduzindo a quantidade de visitas aos profissionais da saúde.
Em países de baixa e média renda foram observadas as melhorias em doenças cardiovasculares, a conclusão mostrou que no quesito das doenças agudas, países da Africa, Oriente Médio e América Latina melhoraram seu atendimento e tratamento de pacientes, já o de doenças crônicas, os tratamentos permanecem incompletos, na maioria dos casos estudados.