FenaSaúde: ministro da Saúde mantém diálogo com empresários e profissionais do setor
22/07/2016
Em encontro realizado nesta segunda, na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), o ministro da Saúde, Ricardo Barros, fez um panorama dos grandes desafios da sua gestão no ministério. Para uma plateia repleta de empresários e profissionais do segmento de saúde, Barros afirmou que informação, promoção e prevenção à saúde e dialogo são os principais pilares do seu trabalho. O ministro também defendeu a incorporação de novas tecnologias como ferramenta para diminuir os custos do setor. Na saúde pública, o ministro prometeu fortalecer programas como Mais Médicos, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Modelo do SUS tem que ser mais barato e eficiente, afirmou. De acordo com Barros, está em andamento o projeto de centralização de sistemas de informação do SUS, permitindo a integração de diferentes fontes.

Há um grande desafio na atenção básica. A melhor qualidade das consultas permitiria economizar dinheiro. Segundo o ministro, 50% dos exames pedidos no SUS não são retirados, e 80% dão resultado normal. No encontro, que contou com as presenças de Solange Beatriz Palheiro Mendes e José Cechin respectivamente, presidente e diretor-executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) -, o ministro acenou com o possível credenciamento de hospitais públicos para atender também aos planos privados. O ministro tem uma visão lúcida com relação ao orçamento público. Significa ter a compreensão de que o SUS só pode oferecer o que o próprio sistema dispõe. É impossível dar tudo, a todos, o tempo todo, porque os recursos são escassos. Nesse momento de crise, precisamos trabalhar juntos, declarou Solange Beatriz. Com relação à judicialização, o ministro adiantou que está em contato com os ministros do Judiciário para dialogar em busca de soluções que ajudem a coibir os excessos.

Essa é uma medida de extrema urgência, declarou a presidente da FenaSaúde, que complementa: Hoje mesmo tivemos a notícia de que a Policia Federal desarticulou um esquema de fraude em compras de equipamentos médicos no Hospital das Clínicas de São Paulo. O prejuízo estimado é de cerca de R$ 18 milhões aos cofres públicos. A executiva se referiu a Operação Dopamina, realizada pela Polícia Federal e Ministério Público Federal, que apurou fraudes na compra de equipamentos por servidores do Hospital das Clínicas de São Paulo para implante em pacientes com o Mal de Parkinson. De acordo com a investigação, 82 pacientes deixaram de ser atendidos em favor de quem entrou na Justiça seguindo orientação de um cirurgião e do diretor-administrativo do maior complexo hospitalar da América Latina. . Menor gasto com seguro do carro O especialista Adevaldo Calegari, diretor da Progetto Corretora de Seguros, reuniu algumas dicas que podem ser úteis para qualquer cliente de seguro automotivo.

Nossa primeira recomendação é para o consumidor sempre ter uma segunda opinião antes de fechar o negócio. Consulte duas empresas diferentes, orçando a mesma seguradora nas mesmas condições. Em alguns casos, os preços variam muito, explica Calegari. Compare também os preços de seguradoras diferentes, ficando atento às condições apresentadas, como disponibilidade ou não de carro reserva e valor da franquia a ser pago em caso de sinistro, acrescenta. Dirigir com mais cuidado, evitando receber multas e tomar pontos na CNH, é outra estratégia importante na hora de renovar a apólice. As seguradoras dão descontos para os motoristas que não cometem infrações de trânsito. Outra forma de obter bons descontos é instalar um dispositivo antifurto no veículo. De acordo com o executivo, um dos maiores erros do consumidor, que muitas vezes resulta em custos mais elevados, é não atualizar o seu perfil junto ao corretor.

Algumas informações são essenciais para compor o preço de uma apólice, como idade do condutor (18 a 25 anos pagam mais), sexo (mulher paga menos), se a casa tem garagem fechada, se a pessoa usa ou não o carro para visitar clientes no dia a dia de trabalho (aumenta o custo) e até o estado civil do cliente (casados pagam menos). Portanto, é fundamental atualizar seu perfil. Deixar de usar o carro para ir ao trabalho ou simplesmente se casar, por exemplo, são fatos novos que podem reduzir o valor da apólice, destaca Calegari. Outra questão importante é sobre o segundo motorista. Pais que colocam filhos com idade entre 18 e 25 anos como segundo condutor têm um gasto maior, mas estes filhos só podem dirigir o veículo até 15% do tempo. Se o uso do filho for maior do que isso, o perfil do seguro será feito em cima dele, e o valor da apólice será ainda maior. Neste caso, a dica é ficar atento quando os filhos se mudam para retirá-los do perfil, pois o gasto certamente ficará menor.

Ou mesmo quando eles completam 26 anos, e saem desta faixa considerada de maior risco pelas seguradoras, acrescenta Calegari. Ele lembra que na hora de escolher o seguro, o cliente também precisa ficar atento aos benefícios incluídos no contrato, como assistência 24 horas, seguro para os vidros, carro reserva e menor custo da franquia em caso de sinistro. São facilidades que certamente são embutidas no preço e abrir mão delas reduz o valor da apólice. Mas é preciso avaliar cuidadosamente se realmente compensa economizar nestes itens, pois a conta pode ficar mais cara, no futuro, em caso de acidente ou roubo/furto do automóvel, alerta Adevaldo Calegari. . Pneus são itens de segurança e precisam de atenção redobrada Ao falar de itens de segurança no carro muitos conseguem lembrar somente do cinto de segurança e do extintor de incêndio. Entretanto, outros elementos garantem ainda mais proteção e podem até mesmo evitar acidentes mais graves.

É o caso dos pneus, que acabam negligenciados por muitos motoristas, mas tem papel fundamental para uma condução mais segura. A produção dos pneus avança mais a cada ano. Os materiais são estudados, trazendo novas tecnologias na fabricação dos componentes e dando uma vida útil ainda mais longa para esses produtos. Os testes incluem também questões fundamentais como desempenho, economia, sustentabilidade e a proteção de quem está sendo transportado. A qualidade e o estado de conservação do pneu também acabam influenciando em outros aspectos. Entre eles, a dirigibilidade fica comprometida no dia a dia, afetando o controle sobre o carro e sentindo a diferença principalmente nas curvas. Outro fator é a frenagem, em especial com a obrigatoriedade de fabricar carros com freio ABS no Brasil. Aprovada em 2014, a medida do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) procurou aumentar a segurança dos ocupantes no caso de risco de acidentes.

Tudo isso com a intenção de diminuir o número de vítimas fatais no trânsito. Essa exigência, entretanto, depende diretamente do estado dos pneus. Quando já estão carecas, a aderência ao asfalto fica comprometida e a distância percorrida até parar é maior. Isso pode ser decisivo no caso de uma colisão. A troca deve ser feita regularmente e o prazo de validade do conjunto deve ser respeitado para assegurar a proteção de todos os passageiros. Há um indicador, o chamado TWI, Tread Wear Indicator, que garante que a banda de rodagem não fique inferior ao padrão internacional de 1,6 mm de altura. Quando o desgaste atingir a marcação, está na hora de trocar os pneus. Sempre opte também pelo balanceio e escolha o produto que é indicado para o seu modelo de carro, sem esquecer que esse investimento retorna tanto na experiência ao dirigir quanto na diminuição dos casos de acidente.
Fonte: Ana HP




Obrigado por comentar!
Erro!
Contato
+55 11 5561-6553
Av. Rouxinol, 84, cj. 92
Indianópolis - São Paulo/SP