Perto de 3 milhões de pessoas devem ficar sem convênio
21/06/2016

Num cenário de desemprego crescente, cerca de 3 milhões de pessoas devem perder o convênio médico até o fim deste ano, considerando o período de 2015 e 2016, segundo estimativas da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge).

Deste total, 1,6 milhão de pessoas ficaram sem o plano de saúde entre janeiro de 2015 e março deste ano, principalmente por causa da redução do emprego formal. "Essa estimativa de 3 milhões é porque há um 'delay' (atraso) entre a demissão do funcionário e o cancelamento do contrato do plano de saúde. Os convênios médicos podem ser mantidos de seis meses a dois anos após a demissão, nos casos em que o funcionário pagava uma parcela do benefício", disse Pedro Ramos, diretor da Abramge. Os planos médicos empresariais representam cerca de 65% do mercado.

Uma comparação cruzando os dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostra que esse descompasso já aconteceu no primeiro trimestre. Entre janeiro e março deste ano, 323 mil pessoas perderam o emprego, mas a queda de usuários de convênios médicos foi de 617 mil, ou seja, praticamente o dobro. Em 2015, o movimento ainda era contrário: 1,5 milhão de postos formais de trabalho foram cortados contra 953,2 mil contratos de planos de saúde cancelados.

Fonte: Abramge




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