As despesas com a saúde privada no Brasil atingirão a marca de R$50 bi em 2016 na próxima terça-feira, segundo custômetro da Associação Brasileira de Planos de Saúde. Trata-se da maior cifra já gasta nos primeiros cinco meses de um ano pelas operadoras, mesmo com a perda de 953 mil beneficiários no ano passado – atualmente 48,8 milhões possuem planos médico-hospitalares.
Segundo levantamento da Abramge, dos R$50 bi, 44,8% foram gastos com internações; 32,6% com consultas; 17,1% com exames complementares e 5,5% com terapias.
O aumento nos custos deu-se devido ao cenário inflacionário do país, que refletiu nas hospitalizações e cirurgias, com variação de 7% em 2014 para 10,4% em 2015, registrando um acréscimo de 49% nos gastos. Além disso, muitas das tecnologias e manutenção de aparelhos do setor estão arrolados à moeda americana, o que confere, com o câmbio alto, um aumento de 41%.