A inflação médico-hospitalar fechou 2015 com sua maior alta, de 19,3% -quase o dobro do IPCA (10,67%), segundo o Iess (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar).
As internações são as grandes responsáveis pelo aumento, afirma Luiz Augusto Carneiro, superintende-executivo da entidade.
“O problema é o modelo de pagamento aberto, em que o valor é acertado só depois. Isso leva a um desperdício de insumos e de tempo em que o paciente fica no hospital.”
A incorporação de novas tecnologias é outro fator que eleva o preço das internações.
“Enquanto essas falhas estruturais persistirem, a perspectiva é que a inflação médica siga nesse patamar”, diz.