Mauricio Bittencourt Almeida Magalhães, sócio da gestora de recursos M Square, foi indicado pela administração da Dasa para integrar o conselho da rede de laboratórios. Ele vai ingressar na vaga hoje ocupada Luis Soares, que também tem perfil financeiro. Soares era sócio da administradora de recursos Skopos que, em 2008, junto a outros fundos, conquistou a maioria no conselho de administração da Dasa.
Dias depois, o fundador Caio Auriemo e o Pátria Investimentos desligaram-se da companhia. Nos últimos anos, a Skopos vendeu as ações da Dasa e Soares fundou outra gestora, a Núcleo Capital. A saída dele do conselho da Dasa era esperada pelo mercado. Os outros quatro integrantes deverão permanecer no conselho: o médico Romeu Domingues continua como presidente e o consultor e conselheiro profissional Oscar de Paula Bernardes Neto como vice. Completam a chapa Dickson Tangerino, diretor-presidente da Dasa; e Carlos Fernando Costa, diretor de investimentos da Petros, fundo de pensão do funcionários da Petrobras, que tem 10% da Dasa.
Costa afirma que o conselho da companhia tem um perfil heterogêneo. "Há a experiência dos médicos, dos conselheiros profissionais e também do investidor financeiro, o que agrega mais valor à companhia", diz.
O executivo da Petros diz que a Dasa ainda enfrenta alguns desafios, que vão desde o destravamento de algumas aquisições recentes ainda avaliadas pelo Cade, até problemas de gestão, otimização da relação com as outras empresas. "Mas é um bom desafio. As pessoas são muito sérias e comprometidas e é uma empresa boa de trabalhar", diz Costa, completando que a empresa tem grande potencial para aproveitar os desafios. "O setor de saúde vive um momento muito bom. Tanto do ponto de vista do particular quanto do estado, que tem contratado mais a empresa. A assembleia da Dasa que elegerá o conselho será em 22 de abril.
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