O setor de saúde tem sido, no atual cenário macroeconômico, um dos mercados que ainda atraem o olhar de investidores estrangeiros para o Brasil, na avaliação de gestores dos fundos Kinea, que pertence ao Itaú, e do Squadra Invest. De acordo com Cristiano Lauretti, responsável pela área de private equity (que compra participação em empresas) do Kinea, o fundo tem trabalhado em uma captação com investidores estrangeiro se o interesse em aportes em saúde tem sido notável. “Mesmo que os investidores se interessem por vários outros setores, saúde acaba atraindo mais atenção e eles nos pedem para mais oportunidades”.
O Kinea investe no grupo Delfin, de diagnósticos, que recentemente iniciou um processo de fusão com outra rede de laboratórios, a Alliar, do fundo Pátria. Para Eduardo Ferreira, do Squadra Invest, a tendência de envelhecimento da população brasileira justifica as expectativas de crescimento para o setor no longo prazo.
Lauretti destaca ainda oportunidades no setor de educação, no qual o fundo voltou a investir ao negociar a compra da Uninter, rede de ensino a distância. Antes disso, havia apostado no Grupo Multi, vendido mais tarde para a britânica Pearson.