A extorsão digital está presente na modernidade como qualquer outro tipo de crime e é igualmente danosa a quem sofre o mal estar de ter seus pertences ameaçados. Há pouco tempo acompanhamos tramas de cartão de crédito e contas de celular clonadas, mas o novo alvo dos hackers nos causa maior preocupação em particular: a indústria da saúde.
Nos últimos dois anos, os registros de ataques cibernéticos no setor da saúde aumentaram para 45% das instituições. Isso porque o hacker tem conhecimento de que as informações de um paciente e outros dados de um hospital são de extrema importância para o andamento de uma série de procedimentos, o que faz com que as organizações não hesitem em pagar o preço pelo “resgate” de seus dados.
Além disso, o setor da saúde passa uma confiança ao usuário de compartilhar livremente seus dados na nuvem, mas a maioria das plataformas não são tão seguras como pensamos e a “Cibersegurança” não é normalmente foco de preocupação dos hospitais.
Os episódios dos hospitais de Hollywood, o Methodist Hospital de Kentucky e a Medstar já foram debatidos aqui no portal. O método utilizado é o Ransomware e pode ser comparado a um sequestro de dados, e os funcionários são impossibilitados de acessar históricos, prontuários eletrônicos e qualquer tipo de registro que esteja no sistema da empresa.
Desde os casos de sequestro, a cibersegurança passa a ser debatida fervorosamente para que os hospitais passem a conscientizar os colaboradores de como utilizar a rede de forma mais segura, seguindo as diretrizes de HIPAA Compliance.
Um novo infográfico da Medisafe explica os perigos do Ransomware, uma arma para os softwares que criptografa os dados compartilhados dos servidores e impedem os funcionários de acessá-los.
Entre as recomendações para a segurança estão: não usar ou dar informações à plataformas que não precise de log in e senha; Fugir de termos de confiança muito vagos ou complexos e seguir as recomendações de segurança HIPAA.