Diferente do que foi difundido sobre o primeiro trimestre do ano, recessão e correção por parte do mercado norte-americano, o setor de saúde digital continua progredindo, diferente do setor Tech em geral. O que ainda resulta em maior cautela por parte das empresas de capital de risco.
A última atualização do Q1, no portal daRockHealth mostra números que afirmam a “imunidade” do setor de saúde digital em meio a outros resultados. Os financiamentos presenciaram um crescimento TTM de 13% e o crescimento anual de quase 50%. (Comparado ao primeiro trimestre de 2015 esse é uma expansão recorde).
O Financiamento total para a Q1 2016 já chegou a U$ 981.3 M, o primeiro trimestre total mais alto desde 2011, quando foi começado o estudo pela Rock Health sobre financiamentos do mercado. Os dois maiores negócios representam 34% do valor de transações do trimestre. É o maior valor médio de transações representado (U$ 18.2 milhões) desde Q2 2015.
Os Cinco maiores acordos do trimestre
As categorias preferidas dos investidores que emergiram estão relacionadas a informação da saúde, rastreamento de dados, e por fim, aqueles que fornecem contexto de dados e quais os impactos para o setor de saúde.
Com o aumento do acesso comum aos dados de consumo, através da tecnologia de smartphones e outros sensores, a coleta de informações passa a ser a parte mais fácil do processo. E o desafio maior das empresas é emparelhar esses dados para que se transformem em insights para criar planos de cuidados cada vez mais personalizados.
Apesar de estarmos falando apenas do começo de 2016, é otimista o cenário para o resto do ano. As fusões e aquisições representarão na maior liquidez do setor de saúde digital. As ações do setor continuam a serem negociadas em números mais baixos. A indústria em destaque é a Fitbit que está negociando 50% a baixo do seu preço de primeiro dia.
Fusões e aquisições continuam a crescer, quase dobrando 2014-2015 no volume de transações (95 ofertas para 187 ofertas).