Será que a Apple é capaz de revolucionar a saúde?
23/03/2016 - por Carlos Zago



Não é de hoje que a companhia de Cupertino, Califórnia adquiriu o costume de nos surpreender e de revolucionar mercados. O iPod revolucionou o mercado de tocadores de música; a Apple Store mudou completamente o ramo da música; o iPhone quebrou paradigmas da telecomunicação, nos introduzindo ao mundo dos smartphones e criando uma legião de verdadeiros fãs da marca, colocando a empresa dentre as mais valiosas do mundo.

Mas será que a Apple conseguirá retribuir o favor e cuidar bem da saúde de seus seguidores? Foi com esse pensamento que, nessa segunda feira, em seu evento anual, Tim Cook, CEO da Apple, anunciou que a saúde é uma das preocupações da gigante tecnológica desde o ano passado, quando lançou seu ResearchKit, uma ferramenta que permite realizar pesquisas clínicas através dos tablets e celulares Apple. Através dessa plataforma foi possível atingir alguns feitos inimagináveis, como a maior pesquisa sobre a Doença de Parkinson da história, em apenas 24 horas.

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Com o sucesso do ResearchKit, a companhia percebeu que podia coletar e disponibilizar informações sobre a saúde dos seus usuários. Para tanto, foi criado o CareKit, uma plataforma para desenvolver aplicativos que emponderem as pessoas, para que elas possam tomar uma posição ativa em relação aos seus cuidados de saúde.

Com os aplicativos criados através do CareKit, será possível coletar dados através dos sensores do celular e do Apple Watch, permitindo acompanhar a progressão de uma doença, avaliar de forma dinâmica os resultados de tratamentos, mostrar a familiares e amigos os avanços conquistados no caminho da cura e, principalmente, compartilhar essas informações valiosas com o médico responsável pelo tratamento.

A Apple dá um passo gigante em direção ao futuro da medicina, um futuro que já vinha sendo pavimentado com o “boom” dos wearables e seus aplicativos de monitoramento e bem estar. A diferença é que essa nova plataforma é aberta para que quaisquer hospitais, clínicas ou startups criem suas soluções e ajudem cada vez mais pessoas a cuidar melhor de sua saúde.

Centros de referência ao redor do mundo, como a Universidade Johns Hopkins, já se comprometeram em desenvolver e utilizar as soluções criadas com o CareKit. Se estamos presenciando uma revolução, só o tempo irá dizer, mas a Apple fez novamente aquilo que faz de melhor: ergueu a barra. Dessa vez, o alvo foi a saúde digital. Quem agradece são os pacientes, que passarão a ter um poderoso recurso de saúde, dentro de seus bolsos.

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