A Central Nacional Unimed encerrou o ano passado com um lucro líquido de R$ 62,1 milhões, o que representa um crescimento de 18,1% quando comparado ao desempenho de 2011. A Central Nacional Unimed é uma cooperativa médica que atende exclusivamente empresas com mais de 300 usuários e com presença em mais de três Estados no país.
Como ocorreu com todo o setor de planos de saúde, a cooperativa registrou aumento nos custos médico-hospitalares. Essas despesas subiram 24,8% para R$ 1,6 bilhão no ano. No mesmo período, a receita da cooperativa médica cresceu 22,3%, para R$ 1,8 bilhão.
Para efeito de comparação, as 16 operadoras de planos de saúde e odontológicos ligadas à Fenasaúde apuraram um avanço de 29,7% nas despesas médico-hospitalares nos nove primeiros meses de 2012, ante um aumento de 18,5% na receita, em relação a igual período de 2011. Os dados fechados do ano passado ainda não foram divulgados.
A sinistralidade da Central Nacional Unimed chegou a 87%, uma elevação de 3,2 pontos percentuais. "É uma sinistralidade alta, atingiu os patamares de 2009, quando houve a crise econômica e muitas pessoas usaram o plano de saúde", disse Mohamad Akl, presidente da Central Nacional Unimed.
Um dos destaques da cooperativa médica no ano passado foi o aumento no número de beneficiários dentro da própria carteira de clientes. Dos 128 mil novos usuários, 79,5 mil são funcionários de empresas que já eram atendidas pela cooperativa médica. Muitas companhias, principalmente aquelas com atuação nacional, contam com duas operadoras de planos de saúde e é comum uma delas ser uma Unimed devido à presença das cooperativas médicas em praticamente todo o país.
A Central Nacional Unimed encerrou o ano passado atendendo cerca de 185 empresas, que juntas reúnem quase 1,3 milhão de usuários, o que representa um crescimento de 21,2% sobre o período anterior.
© 2000 – 2012. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A. . Verifique nossos Termos de Uso em http://www.valor.com.br/termos-de-uso. Este material não pode ser publicado, reescrito, redistribuído ou transmitido por broadcast sem autorização do Valor Econômico.
Leia mais em: