Os patrões estão de olho em sua saúde
22/02/2016 - por Rachel Emma Silverman

Para tentar conter a alta nos custos com assistência médica, empresas como o varejista Wal¬ Mart Stores Inc. estão pagando firmas especializadas em bem-estar e saúde para coletar e analisar dados de seus funcionários e identificar, por exemplo, quais deles correm o risco de ficar diabéticos. As firmas, então, enviam mensagens personalizadas aos empregados encorajando¬-os a procurar um médico ou entrar num programa de emagrecimento.

Defensores da privacidade estão preocupados com tais práticas. Os funcionários geralmente têm a opção de participar ou não desses programas. Os serviços são tão novos que poucos empregados sabem sobre eles. Um funcionário que gasta dinheiro com bicicletas tem mais probabilidade de estar em boas condições de saúde do que outro que gasta com videogames, diz Harry Greenspun, diretor do Centro para Soluções de Saúde, braço de pesquisa da consultoria Deloitte LLP.

A consultoria de saúde Welltok Inc. concluiu que as pessoas que votam nas eleições do meio do mandato presidencial, as chamadas “midterm”, tendem a ser mais saudáveis do que as que não votam, diz Chris Coloian, diretor de soluções da empresa. Em geral, aqueles que votam são mais motivados e ativos na comunidade, indicadores fortes de boa saúde em geral, diz ele.

Especialistas em privacidade, por sua vez, receiam que as empresas ganhem acesso a dados sobre a saúde dos funcionários, mesmo por acidente, e os usem para tomar decisões de trabalho.





Obrigado por comentar!
Erro!
Contato
+55 11 5561-6553
Av. Rouxinol, 84, cj. 92
Indianópolis - São Paulo/SP