Washington - A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, nesta quarta-feira (06), a lei que tentará suspender a reforma da saúde, de 2010, projeto que marcou a gestão do presidênte Barack Obama.
A medida foi aprovada por 240 votos a favor e 181 contra, após ter superado o bloqueio no Senado, graças à tramitação por via rápida. Apenas dois republicanos e um democrata se afastaram da decisão de cada bancada.
O projeto de lei agora irá para o Salão Oval, onde espera-se que Obama vete o projeto que ataca novamente a reforma da saúde que objetiva dar cobertura acessível a milhões de pessoas sem acesso a planos de saúde.
Além disso, o projeto de lei quer deixar sem fundos os centros de planejamento familiar Planned Parenthood, responsáveis por cerca da metade de todos os abortos do país, durante um ano.
"Estes é uma afronta ao presidente com uma verdade dura: O Obamacare não funciona", declarou o presidente da Câmara, o republicano Paul Ryan, fazendo referência ao nome pelo qual ficou conhecida a reforma da saúde de Obama.
Os democratas criticaram o novo projeto de lei, já que os republicanos não apresentaram uma alternativa e têm como objetivo privar a cobertura sanitária de 16 milhões de pessoas que têm seguro médico graças ao Obamacare. "Não entendo o zelo que se põe em privar as pessoas de cobertura sanitária", criticou, no plenário, o congressista democrata Louise Slaugther.
Fonte: Diagnóstico Web - 08/01/2016