ASAP no FÓRUM da Population Health Alliance – PHA
11/12/2015

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A Superintendente da Bradesco Saúde, Ana Ester Cardinot, a Gerente dos projetos em saúde e bem-estar da SulAmérica, Elisabeth Gutierrez e a Superintendente Saúde Odonto da SulAmérica, Regina Mello, participaram do Fórum PHA, em Washington DC, no início de novembro. As gestoras também integraram a comitiva organizada pela ASAP, que conduziu empresas e associados às visitas na 3M, Kaiser e palestra com o PhD e diretor do Instituto de Estudos para Saúde e Produtividade, da Universidade Johns Hopkins, Ron Goetzel. Nesta reportagem Ana Ester, Elisabeth e Regina comentam sobre os temas apresentados no Fórum PHA.
 

“A redução de custo está aliada à qualidade na assistência”
Ana Ester Cardinot, Superintendente da Bradesco Saúde

“Empresas com cultura amadurecida colherão resultados positivos de seus programas de promoção de saúde”
Elisabeth Gutierrez, Gerente da SulAmérica

 
Assunto dos mais urgentes na agenda dos players, a redução dos custos com saúde foi um dos temas debatidos no Fórum PHA, instituição americana pioneira mundial na Gestão de Saúde Populacional e importante parceira internacional da ASAP. A Superintendente da Bradesco Saúde, Ana Ester Cardinot, aponta a qualidade no atendimento como o melhor caminho para a diminuição de despesas, associando a eficiência da assistência médica à efetiva redução de custos. A qualidade envolve os protocolos e acompanhamento de indicadores, ressalta Ana Ester. “Pacientes tratados de forma inadequada geram custos posteriores maiores, além da piora de sua qualidade de vida e de sua saúde, por isso defendo que os tratamentos precisam seguir protocolos, com avaliação de indicadores para que consigamos uma redução de custo por investimento e qualidade”.
 
Outro ponto debatido no Fórum PHA sobre redução de custos envolveu o atendimento primário. Segundo Ana Ester, discutiu-se que pacientes mais envolvidos no tratamento e na prevenção são resultado de um atendimento primário de melhor qualidade, o que possibilita a redução de gastos, tanto no tratamento, quanto no decorrer do tempo. Ela explica que quando o paciente se envolve, faz o tratamento correto e os exames necessários, há minimização do gasto, por isso, “sem dúvida nenhuma, a redução de custo está aliada à qualidade na assistência”.
 
Para a Gerente dos projetos em saúde e bem-estar da SulAmérica, Elisabeth Gutierrez, foram apresentados muitos temas que, apesar de não serem novidades no Brasil, ainda são pouco debatidos ou executados por aqui. Participante da comitiva, Elisabeth avalia como muito interessante a discussão sobre a DRG (Diagnosis-Related Group) durante a visita na 3M, como uma forma de segmentação da população que possibilita remunerar o prestador num novo formato. Na palestra com Ron Goetzel, da Universidade Johns Hopkins, Elisabeth considerou muito importante os pontos levantados pelo professor, para o sucesso dos programas de promoção de saúde: a cultura da empresa em wellness, o modelo, abrangência e acompanhamento dos indicadores dos programas. Ter um time ou pessoa com foco em saúde dentro da empresa, planejamento e verba destinada aos programas são bons indicadores para avaliar se a empresa está amadurecida culturalmente e, dessa forma, obter um resultado positivo, disse Goetzel aos visitantes. “Para mim foi muito interessante Goetzel ter citado esses três indicadores como pontos que nos mostram o nível de amadurecimento da empresa e a coerência entre discurso e prática”.
 
Outro tema apontado por Elisabeth foi o desafio de engajar os colaboradores, para o qual foi apresentado o uso de incentivos ou de ações com conotação punitiva. A palestra da PHA mostrou que o caminho punitivo não é o mais adequado, bem como ter cuidado no uso do incentivo financeiro, que pode aumentar o engajamento, mas não ser sustentável dependendo da ação, explica a gestora da SulAmérica. Deve-se incentivar a participação e não premiar pelo resultado efetivo. “Não podemos punir uma pessoa que não conseguiu chegar a um determinado resultado, mas premiá-la porque ela se empenhou”. Continua ela: “Desde o preenchimento do formulário, até a participação efetiva nos programas, toda a etapa deve ser estimulada para o engajamento, o quanto essa pessoa está melhorando o seu estilo de vida, o quanto ela consegue permanecer, não necessariamente fidelizada ao programa, mas fidelizada no propósito de sua mudança comportamental”. Na avaliação da Superintendente Saúde Odonto da SulAmérica, Regina Mello, o Fórum PHA foi “muito proveitoso como um todo”, sendo os pontos fortes a visita na 3M e a palestra com o professor Ron Goetzel. “Na 3M vimos de forma mais aprofundada sobre DRG, os desafios, as necessidades, formas e tempos de evolução, pontos em geral não apresentados de forma tão didática. Com Goetzel pudemos aprofundar o conceito de avaliação de programas de gestão de saúde populacional, mitos e verdades e o que é necessário para que os programas funcionem efetivamente. Enfim, a ASAP nos proporcionou um belíssimo e enriquecedor encontro”.





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