Os desafios do cenário macroeconômico brasileiro e a nova agenda regulatória da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foram os principais temas da edição 2015 do Fórum Regulatório SulAmérica, promovido pela seguradora no último dia 18, em São Paulo. O evento reuniu especialistas, representantes de entidades e executivos de empresas do setor com o objetivo de discutir tendências e normas no mercado de saúde suplementar. Dois tópicos regulatórios ganharam destaque nos painéis de discussão: a Lei 13.003/14, que regula contratos entre operadoras e prestadores, e o novo rol de procedimentos que entra em vigor já em 2016.
"Em um mercado tão regulado e tão vital para o Brasil, uma aproximação cada vez maior entre stakeholders por meio do debate é essencial para a evolução da saúde suplementar e a manutenção da sustentabilidade dos sistemas. Há nove anos, o Fórum Regulatório SulAmérica consegue promover um entendimento mais profundo das normas regulatórias e a livre expressão de visões diferentes do mercado, contribuindo para uma conversa cada vez mais transparente e frequente entre os players do setor", afirma o vice-presidente de Saúde e Odonto da SulAmérica, Maurício Lopes.
A programação do evento foi dividida em quatro painéis. No primeiro, sobre os rumos da economia brasileira e os impactos da crise para a saúde suplementar, participaram o economista brasileiro Gesner Oliveira, sócio da GO Associados, Mauricio Lopes, vice-presidente de Saúde e Odonto da SulAmérica, e Raquel Giglio, diretora técnica e relacionamento com clientes da SulAmérica.
A segunda mesa, dedicada ao debate sobre a Lei 13.003/14, foi composta por Carmen Letícia Schonborn, coordenadora da Gerar/Dides da ANS, Wilson Shcolnik, diretor de Acreditação e Qualidade da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, Thais Jorge Oliveira e Silva, diretora de Regulação da Rede Referenciada da Bradesco Saúde, e Tereza Veloso, diretora técnica médica e relacionamento com prestadores da SulAmérica.
No terceiro painel, o novo rol de procedimentos foi apresentado por Geórgia Guedes da Silva Bravo, consultora médica de normas e procedimentos da SulAmérica. Em seguida, Albucacis de Castro Pereira, da Confederação Nacional do Comércio, abordou os desafios da saúde complementar. O debate contou, ainda, com a participação de Erika Fuga, diretora de Sinistros Saúde da SulAmérica.
Por fim, a quarta e última mesa trouxe uma importante discussão sobre a necessidade de desjudicialização da saúde no país, tema que foi debatido por Luiz Celso Dias Lopes, diretor técnico do Grupo Notre Dame Intermédica; Leila Gregório, diretora jurídica da SulAmérica; Manoel Cardoso, diretor de Precificação; ANS, Projetos e Produtos de Saúde e Odonto da SulAmérica e Angélica Carlini. (Jornal Monitor Mercantil)