Hospitais também vivem efeito 'big brother'
24/11/2015
Os pacientes não são os únicos investigados e monitorados pelas operadoras de saúde. Hospitais, clínicas e prontos-socorros que prestam serviço às empresas ou que fazem parte de sua rede própria também têm sido vigiados para garantir economia de recursos e atendimento mais ágil.

Para evitar despesas consideradas desnecessárias, a SulAmérica passou a auditar praticamente todas as internações feitas na rede credenciada. "Percebíamos situações em que o paciente ficava internado dias só para tomar um medicamento, por exemplo. Hoje auditamos 97% das internações e já economizamos R$ 76 milhões com isso", afirma Maurício Lopes, vice-presidente de Saúde e Odontologia da operadora.

A empresa diz ter conseguido ainda reduzir em 31% o número de internações de clientes com mais de 65 anos por meio do programa de promoção à saúde batizado de Idade Átiva. O projeto reúne 5 mil beneficiários nessa faixa etária e tem ações para estimulá-los a fazer exercícios e dieta e, com isso, manter doenças crônicas controladas, o que diminui o risco de internações. A SulAmérica diz investir R$ 70 milhões por ano em ações de prevenção.

Na Hapvida, o monitoramento é feito em todas as unidades próprias de pronto-atendimento. Por meio de uma plataforma que integra todos os serviços e, com o auxílio de câmeras, a empresa monitora, em tempo real, quais unidades levam mais de 15 minutos para iniciar um atendimento de urgência e emergência. Se o prazo é ultrapassado, o núcleo de controle e qualidade aciona o hospital para agilizar o atendimento.

"A gente também tem um controle para cumprir os prazos de marcação de consultas previstos pela ANS(Agência Nacional de Saúde Suplementar). É feito esse esforço para tentar ocupar o máximo a agenda e otimizar os recursos", explica Ana Luiza Augusto Shoji,gerente de Medicina Preventiva da operadora.

Fonte: Estado de S. Paulo – 22.11.2015




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