Setor de compras como um dos principais aliados na Saúde
21/01/2025

Vivemos um momento de renovação. De novas oportunidades e estratégias para 2025. Em instituições de saúde, por exemplo, é o momento de olhar para todos os setores, como o de compras, definir como cada área deve contribuir para a estratégia de negócio; quais ambientes precisam de mais investimentos e, por fim, atentar-se para as tendências do mercado.

Quando pensamos em hospitais, lembramos do médico, do enfermeiro e do recepcionista que nos atendeu. O que não levamos em consideração é que, para que esses profissionais atuem conforme esperado, é necessária a disponibilidade de insumos e materiais em tempo hábil.

E, é aí que o diferencial de se ter profissionais qualificados e estratégicos no time de compras faz toda a diferença! E que diferença! Afinal, há quinze anos, o processo de aquisição (cotação, comparação de preços, autorização de compra) era feito de forma manual.

Hoje, com a inclusão da tecnologia no setor de compras hospitalares, a utilização de plataformas de compras online, acompanhadas de processos de automatização, a rotina desses profissionais foi “revolucionada”. Afinal, através dessas ferramentas tornou-se possível, por exemplo, atingir a um marco histórico de se realizar em apenas 52 minutos uma atividade de compra de reposição complexa que, antes, levava 52 horas para ser realizada (dados comprovados através de medição sistêmica).

Mas, não é só isso. Através dela, grande parte das atividades desses profissionais tornaram-se mais ágeis, além de ser possível o acesso a ofertas de fornecedores nacionais e internacionais; fazer a comparação de preços e marcas; presença do poder de negociação para compradores da instituição; entre outros.

Diante de tantas mudanças, tornou-se possível, ao profissional de compras, uma maior disponibilidade de investimento em suas qualificações. Afinal, agora, ele passará de operacional para estratégico, apoiando a instituição na redução de custos na aquisição de medicamentos e materiais – considerado como o segundo maior “gasto” na folha de pagamento de hospitais.

Ainda, ao aderir a uma visão mais estratégica, o comprador terá uma visão mais analítica e proativa ao tomar decisões baseando-se em dados; ao analisar a possibilidade de contratos de longo prazo – conseguindo assim melhores preços e garantia de estoque; e, ainda, verificar as tendências de comportamento de mercado.

Dessa forma, conclui-se que com apenas algumas mudanças de comportamento alinhadas ao suporte da tecnologia, o comprador estratégico estará cada vez mais preparado para atender a elevada demanda que esses ambientes exigem, contribuindo, inclusive, para que a instituição de saúde torne-se ainda mais sustentável e com custos otimizados.


*Eduardo Negrão é Diretor de Tecnologia da Apoio.





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