Tecnologia como principal aliada de gestores do futuro na Saúde
18/10/2024

Pensar no que podemos fazer para alcançar uma gestão de qualidade no futuro próximo é analisar como estamos agindo ainda no presente. Em instituições de saúde, por exemplo, é preciso que a alta gestão atue não só para a qualidade de atendimento ao paciente, mas, também, ao ambiente em que o profissional – independente do setor – está inserido; se as condições de trabalho são as ideais; e, ainda (ou principalmente), atentar-se para a saúde mental deles.

Mas, não é só isso. Ser um gestor de hospitais do futuro é também considerar a imersão da tecnologia, em especial a Inteligência Artificial (IA), como uma forte aliada para a promoção de uma administração da instituição, com a equipe e por fim, mas não menos importante, cuidados ao paciente diferenciados.

Adentrando a parte administrativa, é de extrema urgência que um líder desenvolva não só uma capacidade analítica (análise de dados) como também ter um olhar semelhante ao qual o fundador da instituição teria e, ainda, fazer uma gestão no formato horizontal, através do qual há a defesa de que todos estão no mesmo patamar e que a vitória de um colaborador significa a conquista do time.

E, engana-se quem pensa que agir conforme os dados vale apenas para momentos de decisões urgentes ou críticas. A capacidade analítica baseada em automação funciona também para atividades de rotina como ligar ou desligar o ar-condicionado de uma instituição de saúde, gerando economia de recursos. Na gestão hospitalar, a agilidade pode salvar vidas, e qualquer tarefa é importante. Quanto mais automatizações, disponíveis através de softwares, mais capital humano estará disponível para um atendimento de excelência voltado aos pacientes.

Agora, mudando a chave e direcionando as atenções especificamente para o setor da saúde, a tecnologia vem como principal aliada e sua inclusão pode ser considerada determinante para a chegada de hospitais do futuro. Afinal, hoje já é possível utilizar-se da IA para o diagnóstico prévio de doenças como câncer e tuberculose; ter o monitoramento à distância da saúde do paciente através dos wearables – que não só compartilham dados em tempo real mas também alertam sobre a necessidade de procurar ajuda médica; a presença de cirurgias complexas realizadas via robótica; a inclusão definitiva de prontuários eletrônicos com o intuito de agilizar o diagnóstico ainda mais preciso; entre outros.

Dessa forma, ao garantir a inserção e manutenção da tecnologia em diversos ambientes hospitalares, o gestor do futuro poderá direcionar os seus olhares para ações voltadas a sustentabilidade, a geração de atitudes econômicas e eficientes e, ainda, reservar espaços na rotina para, de fato, estar perto do time e ver onde e em que mudanças positivas possam ser feitas em busca de melhores resultados.


 


*Sócrates Cordeiro é CEO da CeosGO.





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