As doenças cardiovasculares representam um grande desafio global para a saúde pública. Somente nas Américas, essas condições foram responsáveis por 2 milhões de mortes. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 30% dos óbitos estão ligados a doenças cardíacas, totalizando 400 mil mortes anuais.
Grande parte dessas mortes é causada por problemas isquêmicos, quando o fluxo sanguíneo para o coração é reduzido, reforçando a necessidade urgente de intensificar os esforços de prevenção e aprimorar os tratamentos. Nesse cenário, cuidados integrados para doenças cardiovasculares são fundamentais, exigindo soluções de alta precisão que acompanhem o paciente desde o diagnóstico precoce até a intervenção e o acompanhamento a longo prazo.
Atualmente, muitos hospitais contam com tecnologias avançadas, como sistemas de imagem de alta resolução, incluindo ressonância magnética e tomografia computadorizada, que fornecem informações detalhadas sobre o estado do coração. Esses sistemas permitem que cardiologistas visualizem a função cardíaca com clareza, possibilitando a criação de planos de tratamento personalizados e bem informados.
“As doenças cardíacas são um problema complexo que demandam soluções abrangentes. Com a digitalização e o uso de inteligência artificial (IA), os médicos conseguem diagnósticos mais precisos e tratamentos personalizados, o que melhora significativamente o atendimento ao paciente”, explica Armando Lopes, Diretor Geral de Diagnósticos por Imagem e Digitalização da Siemens Healthineers para a América Latina.
Armando destaca que a IA processa grandes volumes de dados em segundos, identificando padrões que poderiam passar despercebidos pelos humanos. “Essas tecnologias otimizam o tempo de resposta e os recursos médicos, aumentando a capacidade dos hospitais de tratar mais pacientes de forma eficiente”, complementa ele.
A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo pilares no combate às doenças cardiovasculares. Por isso, é crucial contar com soluções avançadas que permitam aos médicos identificar fatores de risco e detectar problemas cardíacos antes que se tornem graves. Ferramentas como sistemas de análise de biomarcadores, testes de estresse cardíaco e tecnologias de imagem não invasivas fornecem uma visão abrangente da saúde cardiovascular dos pacientes.