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Mobilidade para aproximação de médicos e instituições de saúde com seus pacientes
15/09/2015
O Café da Manhã Anahp desta quarta-feira (19) abordou o tema “Mobilidade para aproximação de médicos e instituições de saúde com seus pacientes”. Organizado pela Anahp e Medicinia, o evento contou com a presença de Daniel Branco, CEO do Medicinia; Dr. Ary Costa Ribeiro, Superintendente Comercial e de Serviços Ambulatoriais do HCor - Hospital do Coração (SP); Fernando L. Alberto, Diretor Executivo de Negócios do Grupo Fleury; e Valdir Pereira Ventura, Presidente e CEO do Grupo São Cristóvão Saúde (SP).
Os convidados discutiram os desafios para uma Comunicação mais integrada entre hospitais e pacientes, abordando como as novas tecnologias, entre elas os aparelhos mobile, as Mídias Sociais, os aplicativos e a internet, podem contribuir com esse movimento - fidelizando, educando e engajando pacientes em tratamentos para melhores resultados clínicos. Além disso, apontaram para a segurança e a privacidade do paciente como alguns dos pontos que precisam ser trabalhados pelas instituições para que aspectos legais da atuação médica não sejam desrespeitados.
CEO do Medicinia, plataforma multicanal que por meio do uso inteligente de tecnologia conecta médicos, pacientes e ajuda a tornar o sistema de Saúde mais produtivo e eficiente, Daniel Branco destacou umapesquisa global realizada pela Cisco que indica que 76% dos brasileiros têm interesse em receber recomendações médicas via tecnologia, maior índice entre os 10 países pesquisados.
“Não importa se pessoalmente ou não, o paciente de hoje deseja ter mais acesso ao médico. O sistema de Saúde atual não está preparado para amparar o paciente. Os hospitais atendem muito bem seus pacientes no momento da consulta, dentro do hospital, mas há um vácuo após a alta. É muito comum que ao chegar em casa o paciente tenha dúvidas sobre seu tratamento. Essa falta de comunicação pode levar a uma reincidência do paciente já que ele não entende como cumprir com as recomendações do médico”, disse.
Dr. Ary Costa Ribeiro, Superintendente Comercial e de Serviços Ambulatoriais do HCor - Hospital do Coração (SP), ressaltou a importância das instituições hospitalares se adequarem a esta nova realidade na Comunicação.
“Temos hoje 25 bilhões de dispositivos móveis em funcionamento no mundo. Em 2010 tínhamos metade disso. É fato que a tecnologia atual é suficiente para mantermos uma relação mais próxima com nossos pacientes. No entanto, há que se atentar para alguns pontos, como a rastreabilidade desses contatos, a segurança das informações e um sistema para a análise dos dados trocados de forma a contribuir para a estratégia dos hospitais”, afirmou.
Valdir Pereira Ventura, Presidente e CEO do Grupo São Cristóvão Saúde (SP), enfatizou como o perfil dos pacientes vêm mudando nos últimos anos. “Antes, a média de idade de nossos pacientes era de 62 anos. Hoje, é 37. E mesmo aqueles pacientes mais velhos já estão familiarizados com as novas tecnologias – no mínimo acessam correio eletrônico”, observou.
Fernando L. Alberto, Diretor Executivo de Negócios do Grupo Fleury, alertou para o uso da comunicação sem critérios. “Não podemos esquecer que o serviço de Saúde, por essência, é circunstancial, pessoal, não geral. Não adianta criar um modelo de comunicação automatizado, artificial. É um risco para o negócio. Temos que transformar essas novas possibilidades de comunicação em oportunidade. O paciente deve ter a sensação: nossa, como essa empresa me conhece”.
Os convidados discutiram os desafios para uma Comunicação mais integrada entre hospitais e pacientes, abordando como as novas tecnologias, entre elas os aparelhos mobile, as Mídias Sociais, os aplicativos e a internet, podem contribuir com esse movimento - fidelizando, educando e engajando pacientes em tratamentos para melhores resultados clínicos. Além disso, apontaram para a segurança e a privacidade do paciente como alguns dos pontos que precisam ser trabalhados pelas instituições para que aspectos legais da atuação médica não sejam desrespeitados.
CEO do Medicinia, plataforma multicanal que por meio do uso inteligente de tecnologia conecta médicos, pacientes e ajuda a tornar o sistema de Saúde mais produtivo e eficiente, Daniel Branco destacou umapesquisa global realizada pela Cisco que indica que 76% dos brasileiros têm interesse em receber recomendações médicas via tecnologia, maior índice entre os 10 países pesquisados.
“Não importa se pessoalmente ou não, o paciente de hoje deseja ter mais acesso ao médico. O sistema de Saúde atual não está preparado para amparar o paciente. Os hospitais atendem muito bem seus pacientes no momento da consulta, dentro do hospital, mas há um vácuo após a alta. É muito comum que ao chegar em casa o paciente tenha dúvidas sobre seu tratamento. Essa falta de comunicação pode levar a uma reincidência do paciente já que ele não entende como cumprir com as recomendações do médico”, disse.
Dr. Ary Costa Ribeiro, Superintendente Comercial e de Serviços Ambulatoriais do HCor - Hospital do Coração (SP), ressaltou a importância das instituições hospitalares se adequarem a esta nova realidade na Comunicação.“Temos hoje 25 bilhões de dispositivos móveis em funcionamento no mundo. Em 2010 tínhamos metade disso. É fato que a tecnologia atual é suficiente para mantermos uma relação mais próxima com nossos pacientes. No entanto, há que se atentar para alguns pontos, como a rastreabilidade desses contatos, a segurança das informações e um sistema para a análise dos dados trocados de forma a contribuir para a estratégia dos hospitais”, afirmou.
Valdir Pereira Ventura, Presidente e CEO do Grupo São Cristóvão Saúde (SP), enfatizou como o perfil dos pacientes vêm mudando nos últimos anos. “Antes, a média de idade de nossos pacientes era de 62 anos. Hoje, é 37. E mesmo aqueles pacientes mais velhos já estão familiarizados com as novas tecnologias – no mínimo acessam correio eletrônico”, observou.
Fernando L. Alberto, Diretor Executivo de Negócios do Grupo Fleury, alertou para o uso da comunicação sem critérios. “Não podemos esquecer que o serviço de Saúde, por essência, é circunstancial, pessoal, não geral. Não adianta criar um modelo de comunicação automatizado, artificial. É um risco para o negócio. Temos que transformar essas novas possibilidades de comunicação em oportunidade. O paciente deve ter a sensação: nossa, como essa empresa me conhece”.
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