Filis 2024 foca em interoperabilidade e parceria com Ministério da Saúde
03/09/2024

No atual cenário tecnológico, a interoperabilidade se tornou um dos temas mais relevantes na busca por um sistema de saúde mais eficiente e integrado. Este foi um dos assuntos amplamente discutido no Fórum Internacional de Lideranças da Saúde (Filis), promovido pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), que ocorreu na última semana. Na oitava edição, o tema deste ano foi “Saúde Inovadora: Oportunidades para um Setor Sustentável”. 

Parceria público-privada de sucesso 

A recente parceria estratégica formalizada, durante o evento, entre o Ministério da Saúde e a Abramed marca um avanço significativo no cenário da saúde no Brasil, especialmente no que diz respeito à interoperabilidade. Esse acordo é um passo crucial para a integração dos setores público e privado na troca de informações de exames de notificação compulsória, fortalecendo o Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliando a eficiência no monitoramento de doenças.  
 

No atual cenário tecnológico, a interoperabilidade se tornou um dos temas mais relevantes na busca por um sistema de saúde mais eficiente e integrado. Este foi um dos assuntos amplamente discutido no Fórum Internacional de Lideranças da Saúde (Filis), promovido pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), que ocorreu na última semana. Na oitava edição, o tema deste ano foi “Saúde Inovadora: Oportunidades para um Setor Sustentável”. 

Parceria público-privada de sucesso 

A recente parceria estratégica formalizada, durante o evento, entre o Ministério da Saúde e a Abramed marca um avanço significativo no cenário da saúde no Brasil, especialmente no que diz respeito à interoperabilidade. Esse acordo é um passo crucial para a integração dos setores público e privado na troca de informações de exames de notificação compulsória, fortalecendo o Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliando a eficiência no monitoramento de doenças.  

A interoperabilidade, que há tempos é debatida como uma necessidade no sistema de saúde, ganha agora uma aplicação prática e relevante com essa cooperação, que se inciou no Filis 2023, quando Ana Estela Haddad, Secretária de Saúde Digital do Ministério da Saúde, participou do evento pela primeira vez.  

A parceria permite a transmissão direta ao governo das informações de exames realizados por laboratórios privados, conectando-os à Secretaria de Informação e Saúde Digital (SEIDIGI) por meio da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).  
 

A secretária enfatizou a importância da interoperabilidade para superar a fragmentação histórica do sistema de saúde no Brasil, que possui mais de 400 sistemas de informação. A secretária destaca que a integração desses dados, utilizando inteligência artificial e análise de dados, é essencial para melhorar o atendimento clínico e prever emergências, como pandemias e desastres climáticos.  

“Essa transformação só será possível através de parcerias público-privadas, que podem garantir uma abordagem igualitária e eficaz, avançando sem deixar ninguém para trás”, afirma. 

RNDS: um estudo de caso 

Embora ainda haja muito o que evoluir, a interoperabilidade já é uma realidade em alguma medida no SUS. Paula Xavier, coordenadora-geral de Inovação e Informática em Saúde na Secretaria de Informação e Saúde Digital (SEIDIGI), trouxe dados robustos que comprovam tal feito. 

A RNDS é uma plataforma essencial para o compartilhamento seguro e eficiente de dados de saúde, possibilitando que informações vitais estejam disponíveis em tempo real para a tomada de decisões. 

O principal objetivo da RNDS é promover a troca de informações entre os pontos da Rede de Atenção à Saúde, permitindo a transição e continuidade do cuidado nos setores públicos e privados, deixando de ter um processo fragmentado, no qual informações muitas vezes permanecem isoladas em diferentes bases de dados, para ter uma trajetória integrada. 

Hoje, existem mais de 1,9 bilhões de registros disponíveis na RNDS, dentre eles: 

  • +1,2 bilhões de registros de imunobiológicos administrados;  
  • +200 milhões de Registros de Atendimento Clínico (RAC);  
  • +358 milhões de Registros de Regulação Assistencial;  
  • +75 milhões de Registros de Exame Laboratorial (REL). 

A interoperabilidade promovida pela RNDS é a chave para essa transformação, ao conectar diferentes sistemas e atores do ecossistema de saúde em uma rede unificada e eficiente. 

 





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