O Hospital São Vicente de Paulo, de Passo Fundo, acaba de adquirir novos equipamentos para o tratamento de pessoas com insuficiência renal crônica, trata-se do sistema de Hemodiafiltração de Altos Volumes (HVHDF). Os aparelhos de última geração serão utilizados no Serviço de Terapia Renal Substitutiva que atende, em média, 250 pacientes por mês nas 24 horas do dia.
A Hemodiafiltração é o método que mais se aproxima da função renal. Nela, a eliminação das toxinas acumuladas no organismo ocorre não somente por difusão, mas também por convecção, potencializando a eliminação de moléculas que têm dificuldades de serem removidas na hemodiálise tradicional.
A nova tecnologia oferece vários benefícios aos pacientes, entre eles, menos cansaço pós-diálise, fortalecimento físico, melhoria da qualidade de vida, redução do adoecimento e das internações e menos gastos com tratamentos por complicações. A Hemodiafiltração também é chamada de terapia cardioprotetora porque reduz em 55% os riscos de morte por infecção e em cerca de 30% a mortalidade por doenças cardiovasculares e AVC.
Neste mês, para colocar em funcionamento os aparelhos, 30 profissionais do Serviço de Terapia Renal Substitutiva passaram por um treinamento técnico com o consultor de terapias e produtos da empresa Fresenius Medical Care, Glauber Costa. Todo o processo de melhorias foi supervisionado de perto pelo Professor Doutor Péricles Sarturi e pela Enfermeira Especialista em Nefrologia Sinara Rapachi, que são os responsáveis pelo setor.
O Serviço de Terapia Renal Substitutiva do HSVP, hoje, é referência para o atendimento de pacientes com diagnóstico de insuficiência renal de mais de 60 municípios, ou seja, de uma população superior a meio milhão de pessoas.