Como robôs ajudam a humanizar o atendimento médico?
20/08/2024

Atualmente, as equipes médicas são obrigadas a exercer uma série de tarefas burocráticas, impedindo que dediquem mais tempo ao que realmente deveria importar: o contato com os pacientes.

Pioneira no desenvolvimento de soluções voltadas à saúde, a CTC aposta na inteligência artificial generativa como uma das principais soluções para solucionar essa questão. A IA já está abrindo novas fronteiras em diversos segmentos na medicina.
 

“Algoritmos inteligentes analisam enormes quantidades de dados clínicos e informações de pacientes, proporcionando diagnósticos mais precisos e em um tempo muito mais curto. A tendência é que eles se desenvolvam cada vez mais, aumentando a capacidade de processamento e fazendo com que a IA se torne mais integrada aos sistemas de saúde em todo o mundo”, afirma Valter Lima, CEO da CTC, uma das 150 maiores empresas de TI do Brasil.

Convivemos com um cenário em que 7 a cada 10 médicos concordam que o prontuário eletrônico contribui muito para o burnout, segundo um estudo da Universidade de Medicina de Stanford, e apenas 8% acreditam que ele sirva como ferramenta de apoio clínico. Ou seja, 92% gastam tempo e energia em uma tarefa simples e repetitiva, que é armazenar informações.

De acordo com um levantamento do American College of Physicians, médicos chegam a perder em média 16 minutos de consulta cuidando de tarefas simples e repetitivas em sistemas eletrônicos, como preenchimento de guias e solicitações administrativas.
 

Valter Lima explica que a mera transcrição de áudio feita pela inteligência artificial já consegue ajudar a reduzir esse tempo. “Mas já é possível ir além, aprimorando os cuidados com os pacientes ao otimizar tratamentos e até mesmo prevenir doenças, além de impulsionar a eficiência operacional das instituições de saúde.”

Auxílio inteligente

“Nossa empresa desenvolveu uma solução que conta com a IA generativa e é capaz de auxiliar o médico a corrigir e atualizar o prontuário, oferecer sugestões de perguntas que ele pode fazer ao paciente durante a consulta, além de propor o diagnóstico e até mesmo prescrever remédios”, diz o executivo.
 

A ferramenta serve para complementar o julgamento clínico dos médicos, sendo que a tomada de decisão final sempre é humana. “Ela servirá como suporte para aperfeiçoar a tomada de decisão. A cooperação entre médicos e IA é essencial para que os seus benefícios sejam aproveitados ao máximo e para garantir um atendimento de qualidade”, emenda o especialista.

Com o uso de modelos de linguagem avançados (LLM) para processamento de dados e reconhecimento de fala, o software proporciona uma interpretação eficiente da linguagem natural.

“Ao concluir a consulta, ele gera automaticamente um sumário com os principais pontos do atendimento, padronizando a anamnese para inserção no prontuário eletrônico. Mais do que otimizar o fluxo de trabalho, a plataforma ainda eleva a precisão da documentação médica”, afirma o executivo.

Lima destaca que essas soluções disruptivas, como os assistentes de IA, reduzem as obrigações burocráticas, permitindo que o médico consiga olhar no olho do paciente durante a consulta e proporcionando o atendimento mais humanizado.

 





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