Você já parou para pensar na estrutura que um hospital precisa ter para funcionar da maneira mais adequada? Além dos médicos e profissionais de saúde, um hospital depende de uma série de profissionais que ajudam a manter o ambiente hospitalar nas condições ideais para receber diversos tipos de pacientes. Isso inclui a colaboração de empresas especializadas em atividades terceirizadas, abrangendo segurança, limpeza, logística, equipamentos e infraestrutura. Para gerenciar todos esses aspectos, existe a área de Facility Management (gerenciamento de instalações).
“O desafio de gestão dos serviços terceirizados é assegurar a qualidade da execução e dos processos. Precisamos garantir que as operações e as condições de segurança das instalações, dos processos e o uso correto dos recursos materiais operem da forma mais eficiente possível e consoante a regulamentação obrigatória”, explica Alexandre Abdo Agamme, gerente de Infraestrutura do Hospital Edmundo Vasconcelos.
Segundo Agamme, o Hospital Edmundo Vasconcelos foi um dos pioneiros no Brasil, há mais de 30 anos, a atuar com um enfoque nas atividades terceirizadas. Serviços como manutenção predial hospitalar, sistemas de climatização, jardinagem, limpeza, rouparia e nutrição foram transferidos a empresas parceiras do hospital. Conforme o executivo, o setor de Facility Management tem se tornado cada vez mais decisivo e importante, oferecendo serviços de alta complexidade para suporte técnico especializado aos profissionais de saúde.
“O grande objetivo é aumentar a produtividade, a eficiência e a gestão dos investimentos financeiros. Mas isso tudo contando com o nosso controle e gestão de cada atividade, trazendo sempre em primeiro lugar o cuidado centrado no paciente. Queremos garantir um complexo hospitalar de excelência em saúde, com assistência humanizada, qualidade no atendimento e sustentabilidade”, destaca Agamme.
Atualmente, no Hospital Edmundo Vasconcelos, o setor de gestão de instalações conta com as divisões de Engenharia Clínica (gestão e operação de equipamentos médicos com tecnologias inovadoras), Manutenção Hospitalar (manutenção predial hospitalar e infraestrutura geral), Projetos e Obras (melhorias e expansões prediais), e ESG (práticas que visam o desenvolvimento sustentável, com comprometimento ambiental, social e de governança corporativa).
Agamme aponta que um dos trabalhos mais marcantes foi a instalação da estrutura para a realização de cirurgias robóticas, utilizando o robô Da Vinci XI, em 2023. Ele ressalta que a área de Facility Management foi essencial para adequar a infraestrutura necessária para a instalação do equipamento. “A estrutura de cirurgias robóticas demandou diversas especificações elétricas, civis, novas tecnologias de monitoramento, climatização e ambientais, dimensões físicas e configurações dentro do centro cirúrgico e conexões de áudio e vídeo. Tudo isso conforme as orientações internacionais do fabricante”, detalha.
Além das especificidades da infraestrutura do setor hospitalar, o hospital também possui uma complexa gestão de amplas instalações, jardins e uma extensa área construída, destinadas ao completo acolhimento e bem-estar dos pacientes. “Tenho de estar sempre atento a manter a infraestrutura do projeto arquitetônico do Hospital, assinado por Oscar Niemeyer, ao mesmo tempo em que, junto à Diretoria, planejamos a melhor forma de adaptar e melhorar as instalações tecnológicas tão necessárias para proporcionar um atendimento de alta qualidade”, finaliza Agamme.