As operadoras de planos de saúde associadas à FenaSaúde destinaram R$ 45,2 bilhões ao pagamento de consultas, exames, cirurgias e outras despesas assistenciais de seus beneficiários entre março de 2014 e 2015.
Esse valor corresponde a 84,6% do total de despesas das associadas, que chegaram a R$ 53,4 bilhões com a soma das despesas administrativas, de comercialização e impostos.
Considerando todo o mercado brasileiro, as despesas das operadoras alcançaram a cifra de 134,8 bilhões no mesmo período mas, diferentemente do resultado operacional positivo das associadas da FenaSaúde, que chegou a R$ 1 bilhão, as não associadas apresentaram, em conjunto, um resultado operacional negativo no valor de R$1,3 bilhão.
Os números refletem a escalada de crescimento das despesas assistenciais per capta dos beneficiários, que sobem acima das receitas, juntamente com a sinistralidade, que representa a diferença entre o valor das despesas assistenciais e das mensalidades pagas pelos usuários.
Considerando apenas os planos de assistência médica de todo o mercado, a sinistralidade cresceu 1,1% nos últimos 12 meses terminados em março de 2015, alcançando um índice de 82,7%.
Esses e diversos outros números e indicadores estão disponíveis na última edição do “Boletim da Saúde Suplementar – Indicadores Econômico-financeiros e de Beneficiários”, publicado pela FenaSaúde com base nos dados extraídos dos sistemas de informação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Confira abaixo a íntegra do Boletim.