Com o objetivo de substituir as planilhas de papel e dar mais agilidade ao trabalho de auditoria, a Hapvida NotreDame Intermédica desenvolveu o aplicativo SCIRAS Móvel (Serviço de Controle de Infecção Relacionada a Assistência à Saúde). O controle de infecção hospitalar é monitorado com o auxílio de avançada tecnologia em ao menos 80 hospitais da rede para verificação da higienização das mãos, beira-leito e em processos cirúrgicos.

“Nem mesmo as grandes empresas de saúde têm um aplicativo específico como esse, baseado em inovação. O enfermeiro de controle de infecção, na maioria dos hospitais, dedica mais tempo ao processo burocrático, confeccionando planilhas, em vez de fazer a vistoria e orientação a beira-leito. Aqui, de forma automática e informatizada, o relatório é gerado em tempo real”, revelou Emanuela Ribeiro, gerente corporativa de Controle de Infecção Hospitalar da Hapvida NotreDame Intermédica.

De forma online, o SCIRAS Móvel permite a realização da auditoria de higienização das mãos a partir do celular, em qualquer dependência do hospital. Desde a implantação, em 2023, já foram realizadas 107 mil auditorias na rede própria, com adesão média de 75% a 80%, o que reforça o compromisso da empresa com a assistência de qualidade a todos os beneficiários.

Os itens avaliados no app fazem parte das ações para controle de infecção hospitalar, que são regidas pela portaria nº 2616/98 do Ministério da Saúde. Ela determina avaliações de estrutura e processos que impactam na prevenção de infecções em pacientes e profissionais da saúde e, assim, reduzem os riscos.

Segundo Emanuela Ribeiro, a ferramenta tem caráter consultivo e pretende otimizar processos. “O enfermeiro atua como um observador quando audita, porque o objetivo do aplicativo é a cultura de segurança e organizacional. A situação é reportada em relatórios para que a unidade hospitalar possa trabalhar as fragilidades, pensando sempre na melhoria do processo com benefício para todos”, afirma a gerente.

A partir dos dados coletados via app, são criados dashboards de resultados por hospital, que são compartilhados com os gestores. Caso sejam identificadas oportunidades de melhoria, são traçados planos específicos de ação.

“O aplicativo foi desenvolvido pela equipe de inteligência médica e é autoinstrutivo. O ganho para a rede é poder atuar com agilidade nas inferências, em tempo real, e reduzir o trabalho burocrático para confecção de relatórios. Outros hospitais contratam empresas terceirizadas e acabam não criando a própria base de dados”, conclui Ribeiro.