Hospital São Camilo Ipiranga inaugura setor de Transplante de Medula Óssea (TMO)
18/06/2024

Em junho, a unidade Ipiranga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo inaugura um novo setor no Centro de Hematologia: a área de Transplante de Medula Óssea (TMO), equipada com dez leitos e infraestrutura qualificada para a realização deste procedimento. O transplante autólogo de medula óssea pode ser essencial no tratamento de doenças como linfomas e mielomas.

Além disso, o mês de junho marca a campanha de conscientização sobre doenças do sangue, como anemia e leucemia. Com a inauguração da ala de TMO, a unidade reforça sua especialidade em oncohematologia e oncologia, ampliando o acesso dos pacientes ao tratamento. A Rede São Camilo passa a oferecer este serviço em todas as suas unidades: Pompeia, Santana e Ipiranga.
 

"A nova ala de Oncologia/Hematologia no Ipiranga, dedicada a este tipo de procedimento, é um marco na história da instituição, reforçando sua posição como referência no cuidado integral ao paciente. Esperamos ampliar o acesso ao tratamento para a população residente próxima à Unidade Ipiranga, com a alta complexidade que a Rede São Camilo de SP já oferece," comenta Rafael Amorim, gerente médico da Unidade Ipiranga. 

A hematologista Marina Fonseca destaca que o transplante de medula óssea pode tratar e possivelmente curar diversas doenças graves, como: 

  • Leucemias: Certos tipos de leucemia, tanto em adultos quanto em crianças, podem ser tratados por meio do transplante de medula óssea. 
  • Linfomas: Alguns linfomas podem ser curados com o transplante de medula após tratamento com quimioterapia. 
  • Outros cânceres: Em alguns casos, o transplante de medula pode ser usado para tratar outros tipos de câncer, como mieloma múltiplo e alguns tumores sólidos. 

"Além do potencial curativo, o transplante de medula óssea é muitas vezes um dos únicos tratamentos viáveis para muitos pacientes com doenças graves. Por isso, a ampliação da capacidade de realizar este procedimento na Unidade Ipiranga permitirá que mais pacientes tenham acesso a essa terapia de ponta e uma esperança de controle da doença," conclui a hematologista. 





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