As negociações entre Dasa (DASA3) e Amil (AMIL3) para a fusão de seus hospitais, cada um com 12 unidades, avançaram rapidamente, segundo informações da repórter Beth Koike. A informação foi divulgada pela Coluna de Paulo Jardim, do O Globo, na noite do último domingo (2).
“Ou fecha até sexta-feira ou, possivelmente, a transação morre”, comentou um participante diretamente envolvido no processo.
Em um cenário marcado por diversas transações e mudanças no setor, Amil e Dasa (DASA3) discutiram a possibilidade de unirem seus hospitais.
Cada uma possui cerca de 12 hospitais de marcas renomadas, como Nove de Julho, Samaritano, Pró-Cardíaco, Santa Paula, Leforte, entre outras, espalhados por várias regiões do país, conforme apurou o Valor.
Fontes informam que a iniciativa da conversa veio da Amil, e agora a proposta está sendo avaliada pela Dasa, que busca diversas formas de melhorar sua eficiência operacional e reduzir seu endividamento.
Na semana passada, a família Bueno, controladora da Dasa, injetou R$ 1,5 bilhão na empresa.
Essa negociação está ligada a um aumento de capital e à venda de um ativo no valor mínimo de R$ 2,5 bilhões até o final do ano.
A Dasa está em discussões para vender uma participação minoritária de seu negócio de medicina diagnóstica para um grupo estrangeiro do mesmo setor.
A conversa entre as duas empresas tem sido informal, sem a participação de bancos ou escritórios de advocacia. Tanto a Dasa quanto a Amil têm recebido várias propostas de diferentes interessados.
Ambas estão passando por reestruturações e possuem ativos atrativos, o que as torna constantemente alvo de interesse.
A potencial fusão dos hospitais de Amil e Dasa ocorre em um momento de grande movimentação no setor.
No início do mês, Rede D’Or e Bradesco Seguros se uniram para criar uma nova operação que será lançada no segundo semestre, com três unidades da marca São Luiz, exigindo um investimento de R$ 1,1 bilhão.