Trazer tecnologia e inovação para a Atenção Domiciliar é uma das formas de maximizar a eficiência e reduzir custos para as empresas que focam seus negócios neste nicho. Esse foi o tema de uma das mesas do Congresso de Atenção Domiciliar na Hospitalar 2024. Profissionais renomados do setor compartilharam suas experiências e soluções inovadoras, ilustrando como a tecnologia está remodelando esta área.
Fernanda Perin, Gerente Comercial da Atenção Domiciliar do Grupo Opalus; Emmanuel F. Almeida, Head Comercial de Produtos do Grupo Pulsati; e Jacson Barros, Business Developer Manager da AWS dividiram alguns insights e dicas sobre o assunto e trouxeram soluções interessantes para o mercado.
Fernanda Perin destacou a importância de integrar a tecnologia no dia a dia do cuidado domiciliar para estar mais próximo dos pacientes. Enfermeira de formação, ela trouxe sua experiência em UTI para enfatizar como a atenção domiciliar beneficia pacientes pós-AVE, pós-UTI e aqueles que sofrem de fadiga, por exemplo. "Tempo é vida", disse ela, ressaltando a necessidade de concentrar o atendimento em um único lugar por meio da tecnologia.
A criação da agente virtual Vic, inicialmente desenvolvida para o RH da empresa, foi adaptada para monitorar pacientes domiciliares. Perin explicou que a Vic permite que cuidadores e familiares monitorem clinicamente os pacientes de maneira simples, sendo acessível até mesmo para idosos.
A agente virtual que funcionava apenas como chat, se tornou voicebot também, otimizando ainda mais o atendimento e dando aos pacientes uma alternativa mais prática.
Além disso, Perin destaca outro caso de sucesso envolvendo tecnologia: a central de monitoramento remoto. Nessa solução, os pacientes recebem em casa os equipamentos que medem sinais vitais, como pressão arterial e temperatura, conectados ao celular de um familiar. À medida que esses sinais são monitorados, as informações são enviadas automaticamente para o celular do familiar e para a central da empresa, que avalia em tempo real a necessidade de cuidados especiais ou a normalidade dos sinais.
Segundo a Gerente Comercial, essas tecnologias economizam 45 mil horas de trabalho e R$ 591 mil em custos. "Conseguimos fazer 1000 monitoramentos em 1 minuto, liberando os enfermeiros para focar em casos críticos", afirmou.
Emmanuel F. Almeida, que também é cofundador da SpinCare, enfatizou a importância da gestão e da redução de custos através de um esforço conjunto de diversos setores. Ele destacou que investir em tecnologia pode aumentar significativamente o lucro, no seu exemplo os números passavam de 4,5% para 12,4%. "Investir em tecnologia nos ajuda a revisitar processos e obter ganhos", afirmou Almeida, abordando a resistência inicial à adoção de novas práticas e a necessidade de persistência para superar objeções.
Trazer tecnologia e inovação para a Atenção Domiciliar é uma das formas de maximizar a eficiência e reduzir custos para as empresas que focam seus negócios neste nicho. Esse foi o tema de uma das mesas do Congresso de Atenção Domiciliar na Hospitalar 2024. Profissionais renomados do setor compartilharam suas experiências e soluções inovadoras, ilustrando como a tecnologia está remodelando esta área.
Fernanda Perin, Gerente Comercial da Atenção Domiciliar do Grupo Opalus; Emmanuel F. Almeida, Head Comercial de Produtos do Grupo Pulsati; e Jacson Barros, Business Developer Manager da AWS dividiram alguns insights e dicas sobre o assunto e trouxeram soluções interessantes para o mercado.
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Fernanda Perin destacou a importância de integrar a tecnologia no dia a dia do cuidado domiciliar para estar mais próximo dos pacientes. Enfermeira de formação, ela trouxe sua experiência em UTI para enfatizar como a atenção domiciliar beneficia pacientes pós-AVE, pós-UTI e aqueles que sofrem de fadiga, por exemplo. "Tempo é vida", disse ela, ressaltando a necessidade de concentrar o atendimento em um único lugar por meio da tecnologia.
A criação da agente virtual Vic, inicialmente desenvolvida para o RH da empresa, foi adaptada para monitorar pacientes domiciliares. Perin explicou que a Vic permite que cuidadores e familiares monitorem clinicamente os pacientes de maneira simples, sendo acessível até mesmo para idosos.
A agente virtual que funcionava apenas como chat, se tornou voicebot também, otimizando ainda mais o atendimento e dando aos pacientes uma alternativa mais prática.
Além disso, Perin destaca outro caso de sucesso envolvendo tecnologia: a central de monitoramento remoto. Nessa solução, os pacientes recebem em casa os equipamentos que medem sinais vitais, como pressão arterial e temperatura, conectados ao celular de um familiar. À medida que esses sinais são monitorados, as informações são enviadas automaticamente para o celular do familiar e para a central da empresa, que avalia em tempo real a necessidade de cuidados especiais ou a normalidade dos sinais.
Segundo a Gerente Comercial, essas tecnologias economizam 45 mil horas de trabalho e R$ 591 mil em custos. "Conseguimos fazer 1000 monitoramentos em 1 minuto, liberando os enfermeiros para focar em casos críticos", afirmou.
Emmanuel F. Almeida, que também é cofundador da SpinCare, enfatizou a importância da gestão e da redução de custos através de um esforço conjunto de diversos setores. Ele destacou que investir em tecnologia pode aumentar significativamente o lucro, no seu exemplo os números passavam de 4,5% para 12,4%. "Investir em tecnologia nos ajuda a revisitar processos e obter ganhos", afirmou Almeida, abordando a resistência inicial à adoção de novas práticas e a necessidade de persistência para superar objeções.
Em seu exemplo, com investimentos mínimos em tecnologia você consegue aumentar o lucro da empresa em 160%. Por isso, a discussão não é mais se sua empresa deve investir nesse setor, e sim quanto sua empresa vai investir.
Jacson Barros, destacou a dificuldade de trabalhar com dados e interpretar informações na transição de cuidados. Ele ressaltou a importância de consolidar os dados sociais, determinantes da saúde, nas bases de dados e usá-los de maneira eficaz. "Precisamos potencializar o dado. Ele está aí, existe, mas precisamos usá-lo", afirmou Barros, defendendo a adoção de padrões internacionais na construção de bases de dados.
Além disso, ele mencionou que, se todo o sistema de saúde fosse integrado, os dados seriam utilizados de forma mais eficiente. Atualmente, as informações disponíveis no hospital não são compartilhadas com a atenção domiciliar e vice-versa. Esse intercâmbio de dados facilitaria a vida de empresas, profissionais e pacientes.
Os palestrantes responderam perguntas sobre os desafios enfrentados na adoção de novas tecnologias e práticas. Perin mencionou a dificuldade inicial de adesão por parte da equipe e das famílias, mas destacou os avanços alcançados através de um trabalho contínuo de educação e adaptação. Almeida falou sobre a gratificação de introduzir inovações que trazem resultados positivos, mesmo enfrentando a resistência de empresas atrasadas. Barros enfatizou a importância de garantir a privacidade das informações e recomendou começar com pequenas implementações antes de expandir.
O Congresso evidenciou que a integração da tecnologia na atenção domiciliar não só melhora a eficiência e reduz custos, mas também humaniza o cuidado, proporcionando maior proximidade e qualidade no atendimento aos pacientes. "O sonho é que nossos enfermeiros consigam assistir esses pacientes com mais qualidade, em tempo real, que a gente não perca a informação, que a gente entre numa tela e consiga ler tudo do paciente", disse Perin. https://www.saudebusiness.com/eventos/tecnologia-na-atencao-domiciliar-caminhos-para-eficiencia-e-reducao-de-custos