A Elsevier, líder mundial em análise de informação, e a Philips, gigante em tecnologia de saúde, anunciaram durante a Hospitalar 2024 o fortalecimento de sua parceria já em andamento no Brasil.

No painel “IA para apoiar a gestão do cuidado e tomada de decisões clínica”, Patricia Frossard, Country Manager da Philips, e Tim Morris, VP Go-To-Market da Elsevier, discutiram os avanços e desafios na utilização de soluções de inteligência artificial na saúde.

Integração de soluções

A cooperação entre a Philips e a Elsevier visa integrar soluções digitais ao prontuário eletrônico, com o objetivo de melhorar os indicadores de desempenho da equipe clínica, otimizar o tempo para criar, gerenciar e atualizar os conjuntos de prescrições e promover uma melhor experiência de cuidado para o paciente.

Isso tem sido possível por meio da integração do prontuário eletrônico Philips Tasy EMR com as bases de dados estruturados e baseados em evidências Order Sets e Care Planning da Elsevier.

O Order Sets permite que os médicos criem, revisem e gerenciem conjuntos de prescrições em um ambiente colaborativo por meio de um Content Management System (CMS) baseado na nuvem. Por sua vez, o Care Planning possibilita que todas as equipes interdisciplinares trabalhem de forma coordenada usando um único plano de cuidado centrado no paciente.

“Ter a adaptação de formato e linguagem no cerne da nova estratégia, visando uma entrega intuitiva do conteúdo científico integrado ao fluxo de trabalho, foi um dos pontos de sinergia entre a Philips e a Elsevier. Nenhuma companhia pode oferecer tudo o que precisamos em saúde, mas a combinação do conhecimento clínico e da informação baseada em evidências com os desenvolvedores dos prontuários eletrônicos é crucial para a evolução”, comenta Patrícia Frossard.

Próximos Passos: Educação e suporte para a utilização das novas tecnologias

Em relação aos próximos passos, Tim Morris afirma que a parceria começará a se concretizar na rotina dos profissionais de saúde. Ele destaca a necessidade de educar médicos e enfermeiros sobre o funcionamento dessas ferramentas, mas também menciona que as empresas já estão trabalhando para fornecer suporte na utilização dessa nova tecnologia. “Estamos auxiliando-os a entender as informações das soluções. O que queremos fazer é reduzir o atrito para o médico. Eles não querem gastar tempo em seus sistemas clínicos conversando com as máquinas. Eles querem passar tempo com seus pacientes. Embora seja desafiador, nossa colaboração visa simplificar esse processo. Assim que dominarmos esse aspecto, o registro eletrônico de saúde poderá usar auditorias e outros recursos para aliviar essa carga”, finaliza Morris.