Pela primeira vez, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está com um estande próprio na Hospitalar. A Agência já havia participado de congressos e arenas de conteúdo, em edições anteriores, porém nunca com tamanho protagonismo, conforme definiu Juliana Vicente, head do portfólio de saúde da Informa Markets, durante cerimônia de abertura do congresso Jornada ANS.
Paulo Rebello, presidente da ANS, enfatizou a relevância da agência estar em estreita colaboração com outros atores do setor de saúde. “É a primeira vez que estamos participando ativamente da Hospitalar, com um estande. A intenção da agência é estar cada vez mais próxima do setor regulado como um todo, ou seja, de todos os atores da saúde suplementar”, ressaltou.
Durante a abertura do congresso, realizado no mezanino do São Paulo Expo, com a presença de Mauricio Silva, diretor de Desenvolvimento Setorial; Eliane Medeiros, diretora de Fiscalização; Alexandre Fiorelli, Diretor da DIPRO - Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos e Waleska Santos, presidente da Hospitalar, Rebello agradeceu a oportunidade de estar no evento e enalteceu a presença de servidores para troca de conhecimento e debate de temas do setor.
“Temos todos os diretores presentes para compartilhar conhecimento, dentro da Hospitalar, um palco ecumênico onde todos os atores se encontram para fazer negócios e discutir o setor".
Ao longo do segundo dia do evento, o congresso da agência divulgou iniciativas nas áreas de:
Celina Oliveira, gerente de Padronização, Interoperabilidade e Análise de Informações -DIDES/ANS, contou que a nova versão foi motivada pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Rebello pontua que o intuito é ter mais fluidez na troca de informações, além de preservar dados pessoais sensíveis.
“É um aperfeiçoamento dessa informação com mais fluidez dentro de um contexto maior. Porque, na verdade, o padrão TISS faz com que a agência também passe informações para o Ministério da Saúde por meio do Registro Nacional de Dados em Saúde (RNDS), que é uma coisa mais ampla para que, no futuro, haja uma lógica do prontuário eletrônico. Então, esse é um primeiro passo de algo maior que está por vir”, explica.
Em resumo, a ideia é que, em algum momento, tenha um padrão nacional, ou seja, um sistema de interoperabilidade que armazene e proteja dados enviados ao Ministério da saúde e às operadoras.
Celina compartilhou questões levantadas junto ao Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar (Copiss), como informações que poderiam ser retiradas do fluxo para minimizar possíveis vazamentos, melhorias nos requisitos de segurança e o que poderia ser incluído ao Padrão para mitigar os riscos de vazamento na troca de informações entre prestadores e operadoras.
Foram analisadas 342 variáveis, sendo 105 categorizadas como pessoais e pessoais sensíveis. Para acessar algumas categorias relacionadas a informações pessoais e sensíveis, é necessário ter uma assinatura digital. Já, para troca de informações administrativas, não há esta exigência.