Um levantamento da Ciclic, empresa especializada em seguros e serviços de proteção da BB Seguros, aponta que despesas médicas e hospitalares são as coberturas mais acionadas no seguro viagem oferecido pela empresa. Nos quatro primeiros meses de 2024, esses itens representaram 51,9% de todos os acionamentos feitos pelos segurados. Em seguida, estão atraso de voo (17,24%), atraso de bagagem (10,86%) e despesas farmacêuticas (7,33%).
Os acionamentos das coberturas para despesas médicas e hospitalares reforçam a importância da contratação de um seguro para viagens domésticas e, principalmente, para as internacionais, pois os custos de consultas, internações e tratamentos no exterior são muito elevados. Uma consulta nos Estados Unidos, por exemplo, custa em média 300 dólares, e uma internação pode chegar de 2 a 5 mil dólares.
Fernando Bertasson, CRO da Ciclic, explica que, com o seguro viagem internacional, essas e outras despesas ficam cobertas. “O seguro viagem internacional é obrigatório em diversos países, como Alemanha, Espanha, França, Itália, Portugal, Suécia, Rússia, Equador, entre outros. E mesmo onde não é obrigatório, como nos Estados Unidos, é importante que o turista tenha, pois se ele adoecer ou sofrer um acidente e precisar de atendimento médico e hospitalar, os custos cobrados no exterior são altíssimos. O seguro deixa o turista mais protegido porque cobre essas despesas e ainda tem cobertura para gastos com medicações, atendimento odontológico, além de oferecer telemedicina”.
A proteção com a saúde é, portanto, essencial no planejamento de uma viagem. Mas o turista também deve ficar atento a outros problemas que pode ter, como extravio de bagagem e atrasos em voos. Segundo o relatório mais recente da Sociedade Internacional de Telecomunicações Aeronáuticas (SITA), a taxa global de extravio de bagagens em viagens internacionais cresceu 74,7%.
Destinos mais procurados
Com a chegada do verão no hemisfério norte em junho e as férias escolares de julho no Brasil, o mercado de seguros tende a se aquecer. O levantamento da Ciclic mostra que, nessa época, o país mais procurado pelos clientes que fazem seguro viagem é os Estados Unidos, seguido por Portugal, Itália, França, Espanha, Chile, Argentina e Brasil.