Salux e Osigu firmam parceria para melhorar eficiência financeira na saúde
06/05/2024

O sistema de saúde brasileiro enfrenta desafios significativos, especialmente no que diz respeito à sua sustentabilidade financeira. Um dos principais obstáculos é o crescente problema da sinistralidade e o aumento das glosas hospitalares por parte das operadoras de saúde.  

De acordo com um levantamento realizado pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) em 2023, o montante de R$ 1,29 bilhão em glosas em aberto equivale a 9% da receita bruta das instituições pesquisadas, contrastando com a média histórica de 3,5%. Além disso, o prazo de recebimento das faturas pelos hospitais aumentou de 70 para 120 dias. 
 

Essa situação não se restringe aos grandes hospitais do Brasil, sendo um desafio global em que o faturamento hospitalar se destaca como uma área complexa e estratégica, especialmente para instituições de médio e pequeno porte, devido aos recursos financeiros limitados. 

Com o intuito de aprimorar a eficiência financeira do setor de saúde no Brasil e mitigar esses problemas, a Osigu, empresa de tecnologia com experiência no mercado de saúde e seguros  que chega ao Brasil, e a Salux Technology, especializada em gestão hospitalar, estabeleceram uma parceria estratégica. Juntas, as empresas oferecerão soluções para agilizar as interações entre fontes pagadoras, provedores e pacientes, eliminando ineficiências e problemas de gestão de fluxo de caixa. 

 “Nosso objetivo é transformar a gestão de pagamentos de saúde, sinistros e receitas, trazendo maior eficiência financeira e prevenindo fraudes. Isso beneficiará tanto os provedores de saúde, que terão maior liquidez, quanto as operadoras, que terão mais visibilidade das transações e menor custo operacional. Além disso, aprimoraremos a experiência dos pacientes nesse processo”, explica Fernando Botrán, Founder & CEO da Osigu. 

A empresa já facilitou mais de 1,5 milhão de transações médicas, reduzindo tempos de submissão de contas em mais de 80%, custos operacionais em até 50% e as discrepâncias em contas submetidas em mais de 60%. 

“A inovação não deve ser exclusiva das instituições de saúde mais privilegiadas. Entendemos que os desafios relacionados ao faturamento afetam centenas de hospitais no Brasil, incluindo instituições filantrópicas, privadas que atendem a saúde suplementar ou mesmo aquelas que atuam com o SUS. Ajustar o fluxo de caixa é fundamental não apenas para a sobrevivência, mas também para viabilizar investimentos em transformação digital”, pontua Murilo Fernandes, CEO da Salux Technology. 





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