Como o próprio nome diz, a medicina preventiva tem como principal objetivo promover uma melhor qualidade de vida através da prevenção. Durante muitos anos, ela foi considerada uma área que cuidava apenas da prevenção de doenças, quase como um sinônimo de vacinação.
Hoje, esse conceito vai muito além. Na prática, trata-se de ações que podem contribuir para a mudança de atitude com adoção de hábitos saudáveis que estimulam tanto a prevenção quanto o controle de doenças crônicas. O crescente o número de usuários dos planos de saúde somado ao envelhecimento da população obriga as operadoras a pensarem em proporcionar aos beneficiários uma melhor qualidade de vida.
Embora as operadoras de saúde tenham a sinistralidade como principal indicador financeiro de utilização dos recursos de saúde, a medicina preventiva pode, e muito, ajudar com as práticas de se promover uma melhor saúde. Ao propor medidas de promoção da saúde e prevenção de doenças, a medicina preventiva pode sim diminuir a sinistralidade, mas sobretudo, contribuir para a redução de um dos fatores que mais oneram os custos das assistências médicas para as empresas: o número de consultas e intervenções desnecessárias.
Como a estatística é parte essencial da medicina preventiva, o desenvolvimento dos planos de prevenção levam em conta dados como motivos e dinâmica de contágio das doenças. Da perspectiva das operadoras de saúde a seleção desses fatores, indicados como riscos, determinam o preço e consequentemente os lucros. Assim, elas tendem a evitar as coberturas para os denominados grandes riscos, selecionando os riscos ideais.
Com tecnologia é possível sistematizar as abordagens desses programas de qualidade de vida, mantendo os pacientes de alto custo controlados evitando que suas condições de saúde sejam agravadas e seu custo para a operadora aumente. Indicadores de gestão podem medir a eficiência dessas ações, fornecendo dados sobre indicadores de saúde dos participantes, indicadores financeiros dos programas e indicadores operacionais da equipe.