Em parceria com a Dedalus, líder em serviços de cloud computing e dados, a companhia Medicina Direta migrou sua infraestrutura de servidores para a nuvem Azure, o que gerou uma expectativa de redução de quase 50% dos custos operacionais. O projeto foi pensado para atender ao aumento acelerado de clientes que a empresa teve nos últimos anos, com a ampliação da sua operação para o setor público, além de continuar presente em consultórios médicos.
Pioneira no fornecimento de sistema completo de prontuários médicos eletrônicos por meio da nuvem, a Medicina Direta atende mais de mil unidades de saúde públicas e privadas no Brasil, tendo uma base de 8 mil usuários do corpo clínico e cerca de 8,5 milhões de clientes finais cadastrados em sua plataforma.
O início da parceria se deu pois, com o aumento acelerado do número de clientes, a necessidade de ter uma solução mais robusta em termos de disponibilidade, ficou evidente. Os dados, que ficavam armazenados em data center com gestão terceirizada, exigiram um novo olhar.
Além disso, a empresa precisava de uma solução para um alto volume de armazenamento de anexos, já que a área de saúde usa muitos arquivos (a área de saúde não apenas usa muitos arquivos, mas por legislação deve manter esses arquivos arquivados por muitos anos), como imagens e PDFs de resultados de exames, por exemplo. Antes de migrar para a nuvem, a estrutura anterior contava com dois bancos de dados simultaneamente, o que exigia a contratação de máquinas extras no data center local.
Com a ajuda da Dedalus, a Medicina Direta migrou toda a sua infraestrutura de servidores, que estava alocada em data center, para a nuvem Azure. “Após o primeiro contato, já sentimos bastante segurança de que a Dedalus entregaria o que estávamos procurando e nos guiaria nesta jornada de amadurecimento tecnológico, sendo uma parceria estratégica para o negócio”, diz Tiago Delgado, sócio fundador da Medicina Direta.
Segundo Delgado, um dos atrativos do projeto sugerido pela Dedalus foi a qualidade dos serviços oferecidos pela nuvem Azure, altamente escalonável e seguro, que permitiu que a Medicina Direta melhorasse tanto a disponibilidade como a velocidade de acesso aos arquivos por parte do corpo clínico das unidades de saúde. “Quando migramos para o Azure tivemos uma redução de custo e melhora significativa da qualidade do serviço. Com essa experiência positiva, usamos tudo o que podemos como serviço, o que facilita o controle e otimiza o trabalho da equipe de desenvolvimento”, explica o executivo.
Entre os benefícios conquistados internamente pela Medicina Direta, está a padronização de processos, com mais organização e agilidade, o que facilitou a atualização e a publicação das ferramentas. Também contam hoje com uma estrutura mais de 10 vezes maior do que a que tinham no data center para suportar essa demanda.
Para o usuário final, que utiliza o sistema, foi perceptível a melhora da disponibilidade, performance e estabilidade. “Hoje eu posso dizer que os nossos clientes têm uma experiência bem diferenciada com a Medicina Direta”, afirma Delgado.