Com uma alta média de até 25% em 2023, de acordo com relatório do BTG, os planos de saúde tiveram reajustes muito superiores à inflação oficial do ano, que fechou em 4,62%.
Sozinhos, os planos de saúde subiram 11,52%, principal contribuição do grupo saúde dentro do IPCA (inflação oficial).
A alta dos planos também foi bem superior quando comparada com o avanço médio na indústria de saúde, de 14,9%, segundo o estudo do BTG.
Confira os reajustes capturados pelo ANS Pricing X-Ray, do BTG Pactual:
Unimed: 13,5%
Hapvida: 15%
Amil: 21,2%
Bradesco Saúde: 22,6%
SulAmerica: 25,8%
Setor indica porquês
A Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) indicou que os “reajustes anuais têm como objetivo garantir o equilíbrio entre os valores recebidos com mensalidades e os valores pagos para o tratamento de saúde dos beneficiários participantes do plano”.
“Nos últimos três anos, o setor registrou um prejuízo operacional acumulado de R$ 20 bilhões de reais, evidenciando um desafio financeiro extremamente significativo — as mensalidades hoje não são suficientes para o pagamento das despesas assistenciais”, apontou.