44% das clínicas e hospitais consideram a aquisição de pacientes seu maior desafio na gestão em 2024
19/01/2024

O estudo, que conta com 1.328 respondentes, tem como objetivo analisar  as dores das instituições de saúde no Brasil em 2023, além de apontar possíveis tendências e expectativas para 2024.

O panorama mostra que as clínicas e hospitais estão investindo cada vez mais no marketing, indicando que 74% das instituições pesquisadas fazem algum investimento na área. Do total, 24% adotam estratégias avançadas, o que demonstra que o setor tem consciência do impacto do marketing em seus resultados.

O levantamento também traz a análise da gestão e adesão à tecnologia dos estabelecimentos. Cadu Lopes, CEO da Doctoralia e Feegow, afirma que acima dos pilares fundamentais na gestão de qualquer negócio, gerir uma clínica ou hospital é desafiador, pois agrega outro propósito nobre: zelar pela saúde, bem-estar e vida das pessoas. “Nesse contexto, tecnologias que agilizam o trabalho, facilitam a interação e tornam a experiência mais humana são responsáveis por reduzir o tempo de dor das pessoas e, em muitos casos, até salvar vidas”, completa.

Os números indicam um reconhecimento crescente do mercado em relação ao nível de profissionalismo, praticidade e conveniência no processo de marcação de consultas. Como consequência, a grande maioria (65%) das clínicas e hospitais já usa um software pago para gerenciar as consultas. Isso representa segurança no armazenamento das informações, otimização da rotina de trabalho, centralização dos dados e, quando o sistema oferece agendamento online, autonomia e facilidade para o paciente.

Mesmo assim, todo ano o Brasil ganha mais beneficiários em planos de assistência médica. Até junho de 2023, o balanço mensal divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi de 50,8 milhões de pessoas com acesso a um plano de saúde – crescimento de cerca de 2,23% em relação ao mesmo mês do ano anterior, o maior número desde 2014. “Para 44% da amostra, os planos de saúde representam metade das consultas e serviços realizados ou mais. Não é à toa que ‘poucos pacientes particulares’ é o 3º principal problema dos respondentes, como citamos na pesquisa”, afirma Lopes.

Para completar esse perfil, dados do Panorama das Clínicas e Hospitais apontam que a telemedicina não foi “coisa da pandemia”. Já que é uma realidade em 64% dos centros de saúde que participaram do estudo. Isso vai ao encontro das preferências do paciente, uma vez que de janeiro a novembro de 2023 foram registrados mais de 257 mil agendamentos de consultas online pela Doctoralia.

“Os aprendizados adquiridos durante os anos de pandemia puderam ser absorvidos e transformados em novas práticas em 2023. Daqui pra frente, diferentes obstáculos desafiarão o setor a evoluir ainda mais. Ao longo do nosso estudo, levantamos tendências para o próximo ano e, se me permitem, fica a dica: foque no acolhimento, na empatia, no relacionamento e, por fim, na personalização do atendimento aos pacientes”, finaliza Lopes.





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