Preço é determinado pelo humor
06/07/2015 - por Verena Souza

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Há fatores completamente irracionais, como é o caso do humor, que interferem no aumento dos preços de mercado das empresas. A frase do guru das finanças corporativas, Aswath Damoradan, desbanca a importância dos índices financeiros e suas projeções como respaldo para a precificação de um negócio.

“As recessões e as recuperações econômicas têm a ver com o ânimo dos investidores, governantes e líderes”, disse o indiano, mostrando pesquisas que revelam a relação entre as altas de mercado e o bom humor do momento.

“Quantas palavras vocês leem todos os dias”? “Já é sabido que twittes e comentários positivos por parte dos investidores afetam diretamente nos preços praticados no mercado”. Damoradan mostrou que muitos movimentos de queda na bolsa de valores tiveram a ver com grandes derrotas no campo esportivo. “Muitas vezes os preços não têm nada a ver com o fluxo de caixa, risco ou crescimento das empresas”.

Há exemplos de empresas que simplesmente inseriram “.COM” no nome e o preço de mercado saltou 150%. A compra do Whatsapp por US$ 22 bilhões pelo Facebook, por exemplo, foi outro exemplo de alta precificação, quando a quantia seria injustificada se fosse considerado apenas a análise de valor da companhia. Os preços das moedas, das obras de arte, das atuais e futuras moedas digitais (bitcoins) já funcionam nessa lógica um tanto quanto ilógica.





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