Os indicadores referentes às oportunidades de empregos geradas na cadeia produtiva da saúde seguem com resultados positivos em relação a 2022. Nos últimos três meses encerrados em setembro de 2023, o setor contabilizou 4 milhões e 844 mil vínculos, alta de 0,8% no período. As informações são do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde nº 67, publicação do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
O estudo considera os setores público, privado e empregos diretos e indiretos sendo que, do total de vínculos na cadeia, 3,9 milhões (81%) pertencem ao setor privado com carteira assinada. Na mesma comparação trimestral, o mercado de trabalho da economia teve registro de alta (1,3%).
O Sudeste segue no topo da lista como a região que oferece o maior número de oportunidades (2,4 milhões), praticamente metade do total da cadeia. A região que mais cresceu, no entanto, levando-se em conta a variação percentual do trimestre foi a Centro-Oeste (1,4%). No Sudeste o aumento foi (0,9%), seguido por Norte e Sul (ambas com 0,8%) e Nordeste (0,3%).
“É importante ressaltar que o bom desempenho observado em todas as regiões do País foi puxado, especialmente, pelo setor privado, que teve crescimento um pouco maior (1,1%). Observamos também que, por um lado, o Nordeste liderou o crescimento do emprego na economia (2,4%), porém teve o menor desempenho na cadeia da saúde (0,3%), motivado pela retração de empregos na saúde pública (-1,9%), afirma o superintendente executivo do IESS, José Cechin.
Já o saldo mensal de oportunidades, registrado em setembro, foi de 2,1 mil empregos no setor. No acumulado do ano, considerando os subsetores, o que mais gerou empregos formais na cadeia foi o de prestadores (97,7 mil), seguido por fornecedores (26,6 mil). Já operadoras tiveram saldo de 1,3 mil postos de trabalho. No total, o saldo do setor privado (125,7 mil) representa 9,1% do volume gerado pela economia (1,3 milhão).