A transformação digital, quando aplicada ao contexto da saúde, é um elemento que está trazendo mudanças radicais aos serviços. Se antes da pandemia da Covid-19 isso era considerado apenas uma opção, a aceleração aliada à necessidade tornou a digitalização uma exigência para atender às demandas crescentes do setor.
A integração da telemedicina, por exemplo, demonstrou seu valor inestimável durante a pandemia, mostrando que o cuidado à distância não é somente viável, mas muitas vezes preferível em certas circunstâncias.
No entanto, a transformação digital na medicina é mais do que uma tendência: é uma evolução essencial. O uso de big data e inteligência artificial está mudando a maneira como diagnosticamos e tratamos doenças. A análise de grandes volumes de dados de saúde pode revelar padrões, eficácia de tratamentos e possíveis riscos, proporcionando um atendimento personalizado e mais eficaz.
Temas que passaram pelo I Simpósio de Transformação Digital do Hospital Moinhos de Vento, realizado em dezembro pela instituição. Foi um evento que marcou um ponto de virada na interseção entre tecnologia e cuidado médico, destacando a crescente importância e o interesse acelerado em torno da saúde digital.
O simpósio foi um caldeirão de ideias inovadoras, reunindo especialistas de diversas áreas, incluindo profissionais de saúde, executivos, tecnólogos e representantes da indústria farmacêutica e de tecnologia da informação. As discussões giraram em torno de temas como big data, inteligência artificial, experiência do paciente, interoperabilidade dos dados e cibersegurança.
A resposta entusiasmada do público, tanto presencial quanto virtual, refletiu o crescente reconhecimento da necessidade de integrar soluções tecnológicas avançadas no setor de saúde. O evento não foi apenas uma conferência, mas um diálogo produtivo sobre como a tecnologia pode ser utilizada para melhorar a eficiência, a precisão e a acessibilidade dos cuidados de saúde.