Voltado à modernização da cooperativa e pensando no sucesso futuro, o planejamento estratégico da Unimed Chapecó, estruturado em 2022 e com ações para mais de 10 anos, aprimora a prestação de serviços de saúde. O objetivo é a geração de valor aos clientes, cooperados, colaboradores e sociedade em geral.

A Cooperativa Médica possui certificações nacionais e internacionais, que comprovam a excelência dos serviços prestados. Pensando sempre no aprimoramento contínuo e visão de futuro, a Unimed está adequando a estrutura de gestão. Um direcionador estratégico estabelecido neste planejamento foi a Governança Corporativa.
 

A implementação possibilita transparência, eficiência e redução de riscos, com regras e políticas bem estabelecidas para a Cooperativa. Também torna as atividades mais transparentes e garante o cumprimento das obrigações junto aos órgãos reguladores.

De acordo com o cirurgião vascular e Diretor Hospitalar da Unimed Chapecó, Dr. Mário Goto, com o estabelecimento de políticas claras e bem definidas, busca-se agilizar a tomada de decisão. “Além disso, garantimos a segurança para nossos cooperados e colaboradores, uma vez que ganham maior autonomia para atuação, através dos direcionamentos das boas práticas. A história da Unimed Chapecó é marcada pela gestão ética e, por isso, a transparência e a mitigação de riscos são compromisso da Cooperativa”, sublinha.

Diferencial comprovado

Com a nova estrutura de Governança implementada, a Unimed Chapecó finalizou o ano de 2022 com aderência às práticas mínimas e avançadas recomendadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Cooperativa foi uma das poucas operadoras de saúde do país a comprovar um nível de excelência em Governança Corporativa.
 

Uma estrutura de gestão mais profissional e moderna é um pilar fundamental para continuar a aprimorar os serviços prestados. Sempre alinhados com a missão de promover e cuidar da saúde e do bem-estar dos mais de 56 mil beneficiários, além de contribuir para o sistema de saúde de toda a população do Oeste Catarinense.

Com a implementação, foi criado o Núcleo de Governança Corporativa (NGC), coordenado por Josiane Brighenti. Ela conduziu, junto com a equipe, esse processo de implementação das boas práticas de governança na Cooperativa.

“Percebo que construímos uma base sólida com apoio da alta administração e das demais áreas da Cooperativa e que, dia após dia, essas boas práticas de governança vão se institucionalizando e passam de fato a fazer parte das rotinas e processos organizacionais, contribuindo para a melhoria contínua e sustentabilidade do negócio”, ressalta.

O que já foi realizado

A caminhada para a nova estrutura de Governança iniciou ainda em 2020, por meio de um diagnóstico para avaliar o nível de aderência das práticas já existentes na Cooperativa. A partir disso, foram planejadas as ações necessárias para atender as práticas avançadas de governança corporativa previstas na Resolução Normativa (RN). Dentre as principais ações realizadas, estão a estruturação dos processos de Gestão de Riscos e Controles Internos, Compliance e Auditoria Interna.

Em Gestão de Riscos e Controles Internos, destaca-se a elaboração das diretrizes internas, atualização da cadeia de valor, mapeamento de riscos corporativos e avaliação do ambiente de controles internos com recomendações de melhorias. Também, a estruturação da política de continuidade de negócios e desdobramentos junto as áreas de maior impacto.

No que diz respeito ao Compliance, entre as principais ações estão o Programa de Integridade, que compreende diversas diretrizes institucionais, a exemplo do código de ética e conduta e da política de prevenção a atos ilícitos, a estruturação do canal de denúncias, o mapeamento das regulamentações e acompanhamento dos reportes regulatórios à ANS. Também foi realizada a condução do processo de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) com apoio principalmente da área jurídica e de tecnologia da informação.

Na Auditoria Interna, houve a reestruturação da metodologia já utilizada para execução dos trabalhos, alinhando-a com as práticas nacionais e internacionais estabelecidas pelo Instituto de Auditores Internos – IIA. Com isso, passou-se a trabalhar com a auditoria baseada em riscos, visando o monitoramento e a avaliação da eficácia dos controles internos, bem como a melhoria contínua. 

Novo estatuto social

Com o objetivo de profissionalizar a empresa e torná-la mais forte e sustentável, também foi elaborado e aprovado o novo Estatuto Social da Unimed Chapecó, que é a principal norma interna. “O novo modelo aprovado também tem foco na profissionalização dos gestores, primando pela especialização dos mesmos por meio de cursos na área de gestão. Seja previamente à candidatura para os cargos, bem como após eleitos, a formação continuada é um requisito de permanência nos cargos”, explica a coordenadora e advogada do Departamento Jurídico da Cooperativa, Fernanda Bazzo.

A atualização do Estatuto Social, constitui uma quebra de paradigmas que levaram a Cooperativa a um importante marco regulatório perante a ANS e também diante das normas e princípios que regem o cooperativismo. O novo documento estabelece regras claras quanto à elegibilidade, admissão de cooperados, vacâncias e substituições, remuneração dos dirigentes, atribuições e independência dos órgãos de governança. 

Regras do órgão regulador

A ANS, órgão regulador do setor de saúde, publicou a Resolução Normativa - RN 443 em 2019, atualizada para RN 518 em 2022. Esta RN define as práticas de governança que devem ser implementadas pelas operadoras de saúde e está dividida em: Práticas mínimas, que devem ser seguidas por todas as operadoras de saúde, e Práticas avançadas, que são opcionais, mas demonstram que a operadora possui uma estrutura mais robusta de gestão. 

A ANS exerce uma fiscalização rígida das operadoras de planos de saúde e, desde a sua criação, no ano 2000, se mostra preocupada com a sustentabilidade dos planos de saúde. Especialmente para não prejudicar os beneficiários vinculados, nos casos de falência ou encerramento de atividades, que já aconteceu com inúmeras operadoras no país.

Por este motivo, a ANS obrigou também as operadoras a adotarem em seus estatutos as boas práticas de governança corporativa, gestão de riscos e controles internos para tornar ou manter os planos de saúde sustentáveis e evitar prejuízos a todas as partes interessadas no negócio, sejam os beneficiários, colaboradores, médicos e prestadores de serviços em geral.

Estrutura responsáel pela governança

• Núcleo de Governança Corporativa (NGC) - Responsável pelas atividades de Gestão de Riscos, Controles Internos, Compliance e Auditoria Interna. Possui reporte direto ao Conselho de Administração por meio do Comitê de Governança, Riscos e Compliance (GRC), com independência e autonomia em relação aos demais setores e Diretoria.
• Comitê de GRC - Composto por conselheiros de administração e pela coordenadora do NGC, tem a função de supervisionar o funcionamento das estruturas de Governança, Riscos, Controles Internos, Compliance e Auditoria Interna da Cooperativa.
• Comitê de Ética e Conduta - Composto por colaboradores nomeados pelo Conselho de Administração que representam a área jurídica e de gestão de pessoas, da área de Compliance e por um membro do Conselho de Administração, tem a função de gerenciar o Canal de Denúncias. Também, realiza as apurações de descumprimentos das diretrizes estabelecidas no Código de Ética e Conduta da Cooperativa.