Não é novidade que o sistema público de saúde brasileiro tem inúmeros gargalos, muitos deles caracterizados por deficiências não apenas de recursos e insumos médicos, mas de gestão destes recursos. Falta de medicamentos nas unidades de saúde, erros de administração, compras em excesso ou aquém da necessidade, má distribuição levando ao desperdício e descarte, entre tantos outros problemas configuram um cenário lastimável, onde a população é a maior vítima, no sentido mais amplo da palavra.
Em solução a esta problemática, a logística hospitalar tem se mostrado extremamente estratégica e eficiente, emitindo relatórios qualitativos e quantitativos que atestam os resultados gerados a partir de fluxos bem estruturados e controlados por quem nela investe, a exemplo de algumas Secretarias de Saúde e hospitais privados do Brasil: da economicidade gerada às instituições por aquisições mais assertivas e de acordo com a demanda, à maior satisfação dos usuários finais que passam a receber com regularidade e segurança os medicamentos e demais materiais de que necessitam.
Mas a eficiência da logística não se resume apenas na sua função. Para que ela promova resultados realmente efetivos, deve oferecer excelentes sistemas de automação, muito importantes para o perfeito gerenciamento e controle de todos os processos nela envolvidos e, especialmente, comprometimento dos seus compradores e fornecedores, para o atendimento de todas as suas exigências.
No infográfico a seguir, tem-se um claro mapeamento da complexidade deste serviço tão essencial e ao mesmo tempo tão básico e que, se aplicado de forma universal, certamente mudaria grande parte das deficiências que hoje vemos no sistema de distribuição de medicamentos e insumos médicos do nosso País.