10ª edição do Connect Day destaca tendências da área da saúde, como a IA auxilia o caminho do diagnóstico de precisão na radiologia e as melhores práticas de aplicação da interoperabilidade
21/12/2023
Realizado pelo décimo ano, o Connect Day, evento promovido pela Philips e considerado um dos maiores fóruns da América Latina para C-Levels, reuniu profissionais renomados do mercado, além de executivos locais e globais da companhia para compartilhar boas práticas e iniciativas em Saúde e Tecnologia.

Com o tema central “A evolução da saúde: colaborativa, inteligente e conectada”, a edição 2023 trouxe as principais tendências econômicas em saúde e previsões para a América Latina. Fabia Tetteroo-Bueno, vice-presidente e gerente geral da Philips LATAM, mostrou a importância da região e do Brasil como um mercado de oportunidades para a saúde e sua relevância na agenda global. Para a executiva, apesar dos ganhos, ainda existem oportunidades. Algumas tendências importantes relacionadas à digitalização da saúde na região estão focadas na adoção da telemedicina (segundo o Global Market Insights, o mercado de telemedicina na América Latina deverá crescer a um CAGR de mais de 19%, de 2022 a 2028), adoção de aplicativos mHealth (de saúde móvel) e no crescimento da implementação de registros eletrônicos de saúde (EHR). O uso de aplicativos móveis para monitoramento, autodiagnóstico e gerenciamento de saúde aumentou e tem ajudado pacientes e profissionais a melhorar a prestação de cuidados e serviços na área.
 

Em paralelo, a Inteligência Artificial e o big data estão sendo usados para aprimorar diagnósticos, planejar tratamentos e para a gestão da saúde. Outros pontos trazidos pela executiva são a cibersegurança e privacidade de dados, e a regulamentação da saúde digital.  À medida que os dados de saúde se tornam cada vez mais digitais, a segurança cibernética e a privacidade também se transformam em preocupações importantes – o que também impacta em um esforço de regulamentação para orientar essas práticas digitais na saúde.

O Connect Day 2023 ainda mostrou o futuro da Informática em Saúde, com integrações por meio de Software as a Service (SAAS) em nuvem, independentemente de fornecedor; automatização de fluxos de trabalho habilitados pela Inteligência Artificial (IA) para otimizar a prestação de cuidados e eficiência operacional; e a liberação de dados em silos para desbloquear insights clínicos e operacionais com a IA generativa. Segundo Shez Partovi, líder global de Inovação e Estratégia de Enterprise Informatics na Philips, essas inovações vêm para impulsionar um cuidado cada vez mais integrado focado na melhoria da experiência de profissionais e pacientes, além de aprimorar a qualidade dos atendimentos.

Assim, é necessário que o setor de saúde continue no caminho da transformação digital. De acordo com Mike Seagraves, líder de Engajamento C-Suite da Philips, os dados e a tecnologia digital podem transformar os cuidados de saúde, aumentando a eficiência e reduzindo os custos; otimizando a qualidade e a satisfação do paciente, além de reduzir o burnout das equipes.

O executivo ainda pontua que é preciso criar condições organizacionais abrangentes para que os investimentos digitais concretizem o seu potencial transformacional: melhoria de processos internos, utilização de recursos e logística; a criação e manutenção de uma experiência positiva do cliente para pacientes e prestadores de serviços; a utilização de insights baseados em dados para melhorar a qualidade e a eficiência clínicas; e a sustentação da inovação e alcance do valor digital por meio da transformação organizacional. 
 

Impulsionando a Radiologia por meio da IA

De acordo com o Future Health Index 2023, relatório da Philips baseado em pesquisas proprietárias e exclusivas, para otimizar a eficiência operacional e integrar diagnósticos, os líderes de saúde continuam a adotar a IA dentro de seu hospital ou unidade de saúde. Inclusive, o Brasil está entre um dos quatro principais mercados que citam a IA como seu foco principal. Mais de três quartos dos líderes de saúde (79%) dizem que estão investindo em pelo menos uma tecnologia de IA, um resultado superior à média global (59%).

A IA também tem auxiliado o caminho do diagnóstico de precisão. Para Madhuri Sebastian, líder global de Imaging Informatics na Philips, a IA mudará o fluxo de trabalho na radiologia, liberando o radiologista de atividades demoradas, já que os insights vão direto ao ponto, ajudando a inovar com análises preditivas. Segundo a especialista, a IA semântica libertará os profissionais dos silos, ou seja, de formas mais engessadas de fluxos de trabalho, e aumentará a colaboração.

Especificamente na área da Radiologia, a IA pode auxiliar na interpretação de imagens, melhorando a precisão e ajudando os radiologistas a diagnosticar condições com mais eficiência. Já a radiômica, envolve a extração de grandes quantidades de dados de imagens médicas para identificar padrões e correlações. Ainda, os radiologistas trabalharão cada vez mais em equipes interdisciplinares, colaborando estreitamente com outros profissionais médicos para fornecer um atendimento cada vez mais abrangente ao paciente.

Na medicina personalizada, a radiologia também desempenha um papel fundamental: adaptando os planos de tratamento à anatomia e patologia únicas de cada indivíduo. Com o crescimento da telemedicina, será possível consultar remotamente radiologistas e transmitir imagens para revisão, o que pode melhorar o acesso ao conhecimento radiológico em áreas remotas ou de difícil acesso.

Segundo Marco Noli, líder global de produtos na Philips, a radiologia diagnóstica é uma área significativa para a adoção da IA. Algoritmos clínicos introduzem precisão e qualidade dos resultados, diminuindo diagnósticos perdidos. Os algoritmos LLM – Large Language Model, como o ChatGPT, prometem aprimorar os diagnósticos radiológicos, reduzindo erros e simplificando o fluxo de trabalho.

O especialista da Philips diz que o que importa para o Diagnóstico por Imagem é a qualidade, a produtividade e a comunicação. A IA reduz o erro humano ao detectar anormalidades ou padrões sutis que os radiologistas podem não perceber, além de automatizar tarefas repetitivas, como identificação de anormalidades, medição de resultados e comparações, liberando os radiologistas para se concentrarem no paciente e nos casos mais complexos. Ainda, analisa imagens mais rapidamente do que os profissionais, acelerando o diagnóstico, especialmente em situações de emergência que exigem rápida avaliação.
 

Adicionalmente para a comunicação, a IA auxilia em consultas remotas por meio da interpretação de imagens médicas, particularmente valiosas, em áreas remotas com acesso limitado a radiologistas especializados. E ajuda os pacientes a compreender relatórios médicos, preservando a linguagem precisa usada pelos médicos ao comunicar descobertas, tratamentos e recomendações. O objetivo da Philips é combinar o poder da IA com o profundo conhecimento clínico para criar soluções integradas de fluxo de trabalho no ciclo de atendimento e sempre apoiar os radiologistas a aumentarem a qualidade dos resultados, economizarem tempo e reduzirem a carga cognitiva.

As tecnologias da Philips baseadas em IA apoiam os profissionais na automatização e aceleração de tarefas de rotina a partir de um alto volume de dados que são transformados em insights acionáveis centrados no paciente para um diagnóstico e tratamento assertivos e definitivos, aprimorando a sua experiência. Ainda, permitem facilitar e melhorar a produtividade e rotina da equipe clínica: menos tempo com relatórios; redução das interrupções de exames e excelência na qualidade de imagem, com o resultado certo logo na primeira tentativa.

Avanços em interoperabilidade 

Neste tópico, o destaque ficou por conta da necessidade urgente de concentração de esforços e energia nos prestadores de cuidados e nos pacientes. Pensando nisso, a Philips tem apostado em uma mentalidade de sistemas abertos, adotando a interoperabilidade como ferramenta potencializadora de eficiência e qualidade.

A multinacional vem resolvendo estes desafios de fragmentação de dados clínicos e administrativos dentro dos setores hospitalares e de internação, integrando também as instituições com seus parceiros de negócios. O Tasy EMR, por exemplo, sistema de gestão de saúde da companhia, primeiro e único prontuário eletrônico regulado como dispositivo médico pela Anvisa no Brasil e eleito o melhor EMR da América Latina pela KLAS Research, que conta com novos atributos clínicos, como IA integrada ao fluxo de trabalho e insights para retorno médico ágil, torna-se a espinha dorsal da instituição de saúde e a porta de entrada para a digitalização. Antes da implantação da solução, esses setores coletavam dados em papel de diversas fontes para transformarem esses fragmentos de dados em informação a fim de darem suporte ao processo de tomada de decisão clínica e administrativa.

Sempre em busca de melhorar a experiência dos seus clientes, profissionais de saúde e demais stakeholders ao oferecer melhores serviços, softwares e produtos, a Philips tem como foco ser um parceiro estratégico, apoiando o mercado na digitalização, transformação da saúde e, claro, em seu crescimento. Com o Connect Day, a empresa é capaz de conectar as comunidades de Saúde e Tecnologia, compartilhando as melhores práticas e impulsionando a evolução tecnológica cada vez mais estratégica para clientes, parceiros e players de todo o setor.





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