A pergunta do título está respondida na estratégia do Affordable Care Act. Para o sistema de saúde americano, a resposta é sim e o investimento em tecnologia corresponde a grande parte desta melhoria.
A busca por um valor maior no sistema de saúde americano já é amplamente reconhecida e as evidências sugerem que tem havido um aumento de produtividade nos hospitais americanos com base nos resultados produzidos em relação ao trabalho e capital investidos. No entanto, as pesquisas sobre qualidade de cuidado nem sempre foram bem realizadas e, por isso, o resultado é apenas uma sugestão.
Os autores, John A. Romley, Dana P. Goldman e Neeraj Sood, estudaram o crescimento da produtividade entre hospitais americanos que tratam pacientes do Medicare com ataque cardíaco, insuficiência cardíaca e pneumonia entre durante 2002 e 2011.
Eles encontraram taxas de produtividade que crescem anualmente cerca de 0,78% para ataque cardíaco, 0,61% para insuficiência e 1,90% para pneumonia.
A ideia contrapõe o que foi tratado no livro de William J. Baumol, The Cost Disease, que refere a baixa produtividade do setor e saúde e, consequentemente os altos custos da área, à pouca capacidade de substituição dos profissionais de saúde por máquinas, em contraste com o setor de manufatura.
Entre 2002 e 2011, de acordo com os autores, os hospitais obtiveram um ganho de produtividade cumulativo de 14,3% nos casos de resultados por dólar gasto em pacientes com pneumonia, insuficiência cardíaca e ataque cardíaco.