Funcional Health Tech lança tecnologia que movimenta R$ 18,5 bilhões na Saúde
01/12/2023

Funcional Health Tech acaba de lançar uma plataforma de autosserviço  para ajudar as operadoras de saúde a identificar todos os elementos que constituem a Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados (PEONA), com foco na redução de provisão liberando recursos financeiros. A Peona Pro realiza de forma digital a  análise e provisão dos gastos a partir da análise dos dados do TISS (troca de informação de saúde suplementar), oferecendo mais segurança, agilidade e otimização de recursos para as operadoras.
 

A operação de planos de saúde está exposta a diversos tipos de riscos, e para grande parte deles a ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar – exige que as operadoras mantenham reservas financeiras. “Para se ter uma ideia da relevância desses riscos, o valor das reservas exigidas das operadoras no fim do ano de 2022 foi de R$58 bilhões, enquanto o passivo total era de R$224 bilhões. Ou seja, mais de 25% das obrigações futuras dessas empresas referiam-se às reservas que chamamos de provisões técnicas", destaca Italoema Sanglard, gerente atuarial e regulatório da Funcional Health Tech. 

Do total de provisões técnicas exigidas das operadoras no final de 2022, 32% referiam-se à PEONA, o que representa um montante de aproximadamente R$18,5 bilhões. “Isso significa que se for considerado que no mesmo ano as operadoras registraram R$271 bilhões em despesas com assistência à saúde de seus usuários, quase 7% desse montante são despesas de contas que ainda não haviam chegado para as operadoras”, completa a executiva.

Para o mercado de saúde suplementar, a Funcional Health Tech oferece soluções específicas das áreas de consultoria atuarial, regulatória, health analytics e agora, o Peona Pro. Por meio da atuação destas áreas com foco nas reservas financeiras das operadoras de saúde, no final do ano passado, a empresa reduziu 70% da necessidade de manutenção de ativos garantidores, o equivalente a R$860 milhões, em toda sua base atual de clientes, destacando a importância de uma atuação estratégica e garantindo que estes valores pudessem ser aplicados em outras finalidades.

Os dados do TISS já fazem parte da rotina das operadoras de saúde, que precisam enviá-los mensalmente para a ANS. No entanto, esses dados costumam ser de difícil acesso e interpretação, demandando mão de obra superespecializada para a realização das análises, que podem levar dias ou até semanas. Com a nova plataforma, será possível montar cenários e retirar insights em um clique.  

“Tudo isso acontece por meio de um dashboard que analisa essa informação para trazer um panorama da PEONA real e dá essa visão mais analítica sobre a provisão para a operadora poder fazer gestão de forma rápida e autônoma”, reforça Italoema.

A ferramenta viabiliza a tomada de decisão em relação a contratos com prestadores de serviço de forma personalizada que resultem em mudanças na necessidade de provisão, assim como permite uma resposta rápida sobre os fatores que influenciaram na variação da PEONA.
 





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