Tecnologia e integração dos processos torna o relacionamento com fornecedores mais eficiente e garante economia e transparência
Na última terça-feira (19), Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp) realizou mais uma edição do seu tradicional Café da Manhã, dessa vez em parceria com a Bionexo, uma empresa de tecnologia SaaS feita para o mercado de saúde e com portfólio completo de inovações para a digitalização da gestão de suprimentos e receitas no Brasil e na América Latina.
O tema do evento foi “Maximizando o impacto nos negócios: do planejamento ao ciclo da receita hospitalar” e os especialistas destacaram a necessidade de acelerar a transformação digital para buscar mais resultados nesse sentido. “Inovação e tecnologia são indispensáveis para aprimorar a operação e garantir a sustentabilidade em um mercado muito sensível às mudanças na economia”, destacou Karen Ângelo, gerente de Novos Negócios da Bionexo.
A executiva ilustrou a avaliação com alguns dos principais desafios da gestão hospitalar, como estabelecer faturamentos precisos, o sucesso na recuperação de receitas e a conformidade com regras e legislação. “É possível tornar tudo isso mais eficiente e seguro com a automatização dos processos”, explicou. E mostrou como os sistemas podem escalar as rotinas de atendimento ao beneficiário e cobrança das operadoras, aproveitar as oportunidades no fluxo de recebíveis e mapear todo o processo para encontrar gaps e propor melhorias, entre outros avanços.
Ângelo ressaltou a importância de tudo ser integrado para permitir a gestão conectada. “Isso vai eliminar retrabalho e garantir a alocação mais inteligente dos recursos, reduzir custos e acelerar o ciclo de receita, além de oferecer uma visão mais abrangente para facilitar a análise de dados e tomadas de decisão mais qualificadas”, colocou. E apontou outros benefícios, como a rastreabilidade dos registros para prevenir problemas regulatórios e a possibilidade de compartilhamento seguro de informações entre as instituições.
Rodrigo Campos, diretor de Tecnologia da Bionexo, abordou a gestão de compras e de estoque como fator fundamental de impacto nos negócios em saúde. “Enfrentamos grandes obstáculos nessa área, como a dificuldade de encontrar bons fornecedores e a comunicação fragmentada dentro da cadeia, além de falta de clareza nas condições dos negócios e de previsibilidade nas entregas. É necessário resolver essas questões”, enumerou.
Para Campos, controlar os estoques de forma automática é uma solução que vai reduzir taxas de ruptura e excessos financeiros. “Os sistemas atuais oferecem módulo de avaliação de fornecedores e automatizam acordos comerciais e follow-ups de ordens abertas, por exemplo”, salientou.
De acordo com Campos, a digitalização das compras também vai proporcionar economia e trazer mais transparência para as transações. “O sistema deixa claro o motivo de escolha de determinado fornecedor e compartilha a informação com todos os interessados dentro da instituição. Hoje é comum que essas negociações sejam feitas pelo WhatsApp. Qual a segurança desse formato?”, questionou.
A automação, continuou, vai permitir a integração na comunicação com os fornecedores, o compartilhamento de indicadores e a centralização da gestão. “Tudo isso vai tornar o processo mais fluído, evitar compras emergenciais e excesso de estoque e gerar valor, de fato, para o negócio”, finalizou.