Para reduzir a distância entre o diagnóstico e o tratamento de doenças cardiovasculares, os hospitais Dasa contam com um sistema de inteligência artificial, o Kardia, capaz de emitir laudos em menos de 5 minutos para eletrocardiogramas críticos. No Distrito Federal, o Hospital Brasília e o Hospital Brasília Unidade Águas Claras já possuem a ferramenta de monitoramento inteligente. 

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). E no Brasil não é diferente. De acordo com o Ministério da Saúde, problemas no coração são responsáveis por 30% dos óbitos no país, o correspondente a 400 mil por ano. Muitas delas poderiam ter sido evitadas com detecção precoce, prevenção e controle dos fatores de risco, como tabagismo, diabetes, hipertensão e obesidade.
 

A prevenção de doenças cardiológicas começa com a adoção de hábitos mais saudáveis no dia a dia. Segundo a OMS, a maioria das doenças cardiovasculares pode ser evitada a partir de um conjunto de práticas como exercícios físicos regulares, alimentação equilibrada priorizando alimentos naturais, e o não consumo de bebidas alcóolicas e tabaco. Além disso, exames periódicos são fundamentais para evitar a ocorrência ou o agravamento dessas doenças. 

O cardiologista do Hospital Brasília, dr. Vitor Barzilai, aponta outras atitudes que podem prevenir as doenças do coração. “É de extrema importância que as pessoas prestem atenção na higiene do sono. O ideal é tentar dormir em torno de 8 horas por dia, isso evita o desenvolvimento de hipertensão arterial, principalmente para pessoas com histórico na família. Também é fundamental estar alerta ao sobrepeso ou à obesidade. Se for o caso, é necessário mudar os hábitos de vida e pensar em uma rotina mais saudável que envolva, pelo menos, 150 minutos de atividade física por semana. Esse número é estabelecido pela OMS como meta para que a gente tenha uma vida mais saudável”, explica.

Ainda assim, alguns sinais de alerta devem ser investigados. Alguns sintomas podem ser sutis, como dor no peito, cansaço em atividades que antes não causavam desconforto, tonturas e desmaios. “Dor no peito sempre vai ser um sinal de alerta, principalmente se persistir ou se ficar indo e voltando por mais de 20 minutos. Há a necessidade de um médico interpretar esse incômodo. Se estiver associado à sudorese, extremidades frias, falta de ar e desmaios é preciso buscar atendimento médico com celeridade”, alerta.