Meu caminho no sistema de saúde é a construção. De quem entrou em uma das melhores faculdades de Medicina do País sem saber mais do que três ou cinco nomes de doenças para ser médico e o CEO da Live, na minha, obviamente tendenciosa opinião, uma das empresas brasileiras mais excitantes do setor de saúde no Brasil no momento.
Nessa construção aprendi muito: dedicação, persistência, foco, caráter e crenças. E de todos esses, as crenças são o que suportam os valores anteriores. Todos nós temos crenças, maiores ou menores, e a forte presença ou a forte ausência dessas crenças são o que nos levam aos extremos. Às vezes à extrema felicidade, às vezes ao extremo desespero, às vezes a alcançar os limites mais extremos de algumas áreas da nossa vida.
E as pessoas não seguem nada mais do que as crenças. Essa é uma das razões pela qual o storytelling ganhou tanta força na administração e no marketing recentemente, pois as nossas histórias mostram as nossas crenças.
Acima de tudo, eu e o time da Live, existimos para defender as coisas nas quais acreditamos. E uma das nossas crenças mais fortes para a saúde é que o desenvolvimento do setor beneficia a todos. A concorrência, as relações comerciais, a transparência, a troca de informações, a formação de melhores técnicos e melhores gestores, a colaboração, a participação de todos na tomada de decisão, a inovação. São alguns dos pilares nos quais trabalhamos para que o sistema de saúde tenha bases mais fortes para se apoiar.
“Live” é só um nome legal. O verdadeiro lugar de onde tiramos os valores que apoiam esses pilares são das pessoas que trabalham conosco. Pessoas que realmente se importam com o setor não apenas porque ele cresce ou é rentável, mas as pessoas que amam o que conhecem, e querem conhecer cada dia mais as coisas que amam. E trabalhar para que as coisas que amamos continuem a existir e crescer, mais do que prazer, é uma questão de sobrevivência. Uma empresa sem valores é uma empresa sem valor nenhum. Mas quando nossos valores sobrevivem, tudo é possível.